Desaquecimento da economia francesa complica meta de Macron
Paris, 27 Jul 2018 (AFP) - A desaceleração da economia francesa - enfraquecida por uma queda do consumo, pelo aumento do preço do petróleo e pelos impostos - se confirmou no segundo trimestre, complicando o objetivo do presidente Emmanuel Macron de fazer o PIB crescer 2% este ano.
O pé no freio do crescimento econômico do início do ano se confirmou no período de abril a junho, com um aumento de apenas 0,2% do PIB de um trimestre para o outro, indicou nesta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística e Estudos Econômicos (INSEE).
Esse número é menor do que o esperado. O organismo público previa um aumento de 0,3% no segundo trimestre em relação ao anterior. O Banco da França (BdF) tinha as mesmas projeções.
Esse desaquecimento acontece depois de um ano de 2017, no qual se registrou um crescimento de 2,2% - percentual muito acima das previsões.
Este resultado, ao qual se soma o leve aumento do desemprego anunciado na quarta-feira (+0,2 pontos), é uma má notícia para o governo Macron, que pode se ver obrigado a rever para baixo sua meta de crescimento de 2% para 2018.
"Não é mais viável", disse à AFP o economista de Natifis AM, Philippe Waechter.
"Para conseguir isso, precisaria de um crescimento de 1% no terceiro e quarto trimestre", explicou este especialista que prevê um crescimento anual de 1,5%.
A queda do consumo é o principal responsável por essa desaceleração. O gasto das famílias caiu 0,1% no segundo trimestre.
"É a principal fraqueza. O consumo dos lares se viu afetado pela tributação no primeiro trimestre", afirmou Waechter, referindo-se ao aumento de um imposto para financiar o sistema de proteção social e do imposto sobre a gasolina.
Somadas à alta do preço do petróleo, essas medidas diminuíram o poder aquisitivo dos franceses.
"A desaceleração do crescimento é uma realidade em toda Europa, mas, na França, é mais significativa do que em outros países", apontou o economista Mathieu Plane, do Observatório Francês de Conjunturas Econômicas (OFCE).
O pé no freio do crescimento econômico do início do ano se confirmou no período de abril a junho, com um aumento de apenas 0,2% do PIB de um trimestre para o outro, indicou nesta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística e Estudos Econômicos (INSEE).
Esse número é menor do que o esperado. O organismo público previa um aumento de 0,3% no segundo trimestre em relação ao anterior. O Banco da França (BdF) tinha as mesmas projeções.
Esse desaquecimento acontece depois de um ano de 2017, no qual se registrou um crescimento de 2,2% - percentual muito acima das previsões.
Este resultado, ao qual se soma o leve aumento do desemprego anunciado na quarta-feira (+0,2 pontos), é uma má notícia para o governo Macron, que pode se ver obrigado a rever para baixo sua meta de crescimento de 2% para 2018.
"Não é mais viável", disse à AFP o economista de Natifis AM, Philippe Waechter.
"Para conseguir isso, precisaria de um crescimento de 1% no terceiro e quarto trimestre", explicou este especialista que prevê um crescimento anual de 1,5%.
A queda do consumo é o principal responsável por essa desaceleração. O gasto das famílias caiu 0,1% no segundo trimestre.
"É a principal fraqueza. O consumo dos lares se viu afetado pela tributação no primeiro trimestre", afirmou Waechter, referindo-se ao aumento de um imposto para financiar o sistema de proteção social e do imposto sobre a gasolina.
Somadas à alta do preço do petróleo, essas medidas diminuíram o poder aquisitivo dos franceses.
"A desaceleração do crescimento é uma realidade em toda Europa, mas, na França, é mais significativa do que em outros países", apontou o economista Mathieu Plane, do Observatório Francês de Conjunturas Econômicas (OFCE).
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