Produção de cobre do Chile é ameaçada por bloqueios e possíveis greves
Santiago, 30 Jul 2018 (AFP) - A produção de cobre do Chile, a maior do mundo, foi afetada nesta segunda-feira (30) por uma paralisação na mina Chuquicamata enquanto na grande mina Escondida a greve é considerada iminente.
Na madrugada desta segunda, trabalhadores da mineradora estatal Codelco bloquearam os acessos a Chuquicamata, no norte do país, exigindo a restituição de dois operários demitidos.
Se "inicia paralisação total de Chuquicamata, divisão tomada, caminhos bloqueados", disse um dos sindicatos em comunicado.
A Codelco rechaçou a mobilização, que afirmou ser "ilegal".
A paralisação "altera a ordem pública, põe as pessoas em risco, impede o desenvolvimento normal do negócio e vai contra todo o processo de diálogo", afirmou em comunicado de imprensa.
O governo se comprometeu a "garantir que se respeite a ordem pública", segundo a porta-voz oficial, Cecilia Pérez, acrescentando que "o Ministério do Interior está trabalhando e vamos manter a ordem pública".
Contudo, para analistas, o que teria mobilizado para o protesto é o interesse dos trabalhadores de influenciar no plano para reconverter a jazida em uma mina subterrânea, o que implicaria na demissão de cerca de 1.700 dos 5.600 trabalhadores atuais.
Na madrugada desta segunda, trabalhadores da mineradora estatal Codelco bloquearam os acessos a Chuquicamata, no norte do país, exigindo a restituição de dois operários demitidos.
Se "inicia paralisação total de Chuquicamata, divisão tomada, caminhos bloqueados", disse um dos sindicatos em comunicado.
A Codelco rechaçou a mobilização, que afirmou ser "ilegal".
A paralisação "altera a ordem pública, põe as pessoas em risco, impede o desenvolvimento normal do negócio e vai contra todo o processo de diálogo", afirmou em comunicado de imprensa.
O governo se comprometeu a "garantir que se respeite a ordem pública", segundo a porta-voz oficial, Cecilia Pérez, acrescentando que "o Ministério do Interior está trabalhando e vamos manter a ordem pública".
Contudo, para analistas, o que teria mobilizado para o protesto é o interesse dos trabalhadores de influenciar no plano para reconverter a jazida em uma mina subterrânea, o que implicaria na demissão de cerca de 1.700 dos 5.600 trabalhadores atuais.
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