China perde segundo lugar no ranking das Bolsas
Xangai, 3 Ago 2018 (AFP) - A China deixou de ser o segundo maior mercado das Bolsas no mundo, posição que o país ocupava desde 2014, superada pelo Japão, em um contexto de tensões comerciais com os Estados Unidos.
O valor total de capitalização das Bolsas chinesas caiu na quinta-feira a 6,09 trilhões de dólares, menos que os 6,17 trilhões das Bolsas japonesas, de acordo com dados divulgados pela agência Bloomberg nesta sexta-feira.
Desde 2014, a China ocupava o segundo lugar em capitalização das Bolsas, atrás dos Estados Unidos, onde este mercado alcança o valor de 31 trilhões de dólares.
As Bolsas chinesas foram particularmente afetadas pela tensão comercial com os Estados Unidos. Desde o início do ano, a Bolsa de Xangai perdeu mais 16% de seu valor.
Para muitos analistas, as tarifas adotadas por Washington em julho sobre importações de produtos chineses no valor de 34 bilhões de dólares, assim como a ameaça de novas taxas, foram decisivas para a queda nas Bolsas chinesas, muito voláteis.
Ao mesmo tempo, os bons resultados das empresas japonesas estimularam o índice Nikkei da Bolsa de Tóquio.
"As empresas japonesas têm resultados sólidos e apoiam as cotações em Tóquio", declarou à AFP Yoshihiro Okumura, diretor do fundo Chibagin Asset Management da capital japonesa.
"Mas o mercado de Tóquio não está em ótima forma porque o Japão segue pendente das consequências da guerra alfandegária, pois depende muito do comércio internacional", adverte.
O mercado da Bolsa na China disparou em 2014 e 2015, chegando a valer 10 trilhões de dólares. Mas no verão de 2015 sofreu um forte desvalorização, com uma queda de quase 40% da Bolsa de Xangai.
O valor total de capitalização das Bolsas chinesas caiu na quinta-feira a 6,09 trilhões de dólares, menos que os 6,17 trilhões das Bolsas japonesas, de acordo com dados divulgados pela agência Bloomberg nesta sexta-feira.
Desde 2014, a China ocupava o segundo lugar em capitalização das Bolsas, atrás dos Estados Unidos, onde este mercado alcança o valor de 31 trilhões de dólares.
As Bolsas chinesas foram particularmente afetadas pela tensão comercial com os Estados Unidos. Desde o início do ano, a Bolsa de Xangai perdeu mais 16% de seu valor.
Para muitos analistas, as tarifas adotadas por Washington em julho sobre importações de produtos chineses no valor de 34 bilhões de dólares, assim como a ameaça de novas taxas, foram decisivas para a queda nas Bolsas chinesas, muito voláteis.
Ao mesmo tempo, os bons resultados das empresas japonesas estimularam o índice Nikkei da Bolsa de Tóquio.
"As empresas japonesas têm resultados sólidos e apoiam as cotações em Tóquio", declarou à AFP Yoshihiro Okumura, diretor do fundo Chibagin Asset Management da capital japonesa.
"Mas o mercado de Tóquio não está em ótima forma porque o Japão segue pendente das consequências da guerra alfandegária, pois depende muito do comércio internacional", adverte.
O mercado da Bolsa na China disparou em 2014 e 2015, chegando a valer 10 trilhões de dólares. Mas no verão de 2015 sofreu um forte desvalorização, com uma queda de quase 40% da Bolsa de Xangai.
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