Ex-executivas processam Nike por discriminação e assédio sexual
Washington, 11 Ago 2018 (AFP) - Duas ex-executivas da Nike apresentaram um processo nos Estados Unidos contra a empresa por discriminação, alegando que haviam sido "desvalorizadas e denegridas" ao receber salários inferiores aos de seus colegas homens.
Sara Johnston e Kelly Cahill afirmam em sua ação, apresentada na quinta-feira, que o ambiente de trabalho na companhia era hostil para as mulheres.
"Na Nike, os números contam a história de uma empresa onde as mulheres são desvalorizadas e denegridas. Para muitas mulheres na Nike, a hierarquia da companhia é uma pirâmide impossível de escalar", acusam as ex-executivas.
"Os árbitros desta política ou destas práticas são um pequeno grupo de diretores de alto escalão que são, em sua maioria, homens".
E acrescentam: "A Nike julga as mulheres mais severamente que aos homens, o que significa salários mais baixos, bônus menores e poucas opções sobre ações".
A Nike não respondeu imediatamente a um pedido de comentários da AFP.
A ação foi apresentada em um tribunal do Oregon, o estado do oeste do país onde a marca tem sua sede principal.
A ação judicial chega três meses depois de um êxodo sem precedentes de diretores, incluindo o número 2 da empresa, em consequência de testemunhos de funcionários, em sua maioria mulheres, denunciando um ambiente "tóxico", marcado pela discriminação, o assédio e o abuso sexual.
A Nike dispõe de um regulamento contra o assédio. Trevor Edwards, presidente da marca Nike e considerado o sucessor do diretor executivo, Mark Parker, tinha a reputação, por exemplo, de humilhar seus subordinados nas reuniões públicas, segundo uma série de testemunhos.
As demandantes pedem a outros funcionários que se unam a sua ação para estabelecer um processo coletivo. Elas pedem uma indenização por danos cujo montante não é especificado e o reembolso de seus gastos com advogados.
lo/jum/leo/ll/tm/db
NIKE
Sara Johnston e Kelly Cahill afirmam em sua ação, apresentada na quinta-feira, que o ambiente de trabalho na companhia era hostil para as mulheres.
"Na Nike, os números contam a história de uma empresa onde as mulheres são desvalorizadas e denegridas. Para muitas mulheres na Nike, a hierarquia da companhia é uma pirâmide impossível de escalar", acusam as ex-executivas.
"Os árbitros desta política ou destas práticas são um pequeno grupo de diretores de alto escalão que são, em sua maioria, homens".
E acrescentam: "A Nike julga as mulheres mais severamente que aos homens, o que significa salários mais baixos, bônus menores e poucas opções sobre ações".
A Nike não respondeu imediatamente a um pedido de comentários da AFP.
A ação foi apresentada em um tribunal do Oregon, o estado do oeste do país onde a marca tem sua sede principal.
A ação judicial chega três meses depois de um êxodo sem precedentes de diretores, incluindo o número 2 da empresa, em consequência de testemunhos de funcionários, em sua maioria mulheres, denunciando um ambiente "tóxico", marcado pela discriminação, o assédio e o abuso sexual.
A Nike dispõe de um regulamento contra o assédio. Trevor Edwards, presidente da marca Nike e considerado o sucessor do diretor executivo, Mark Parker, tinha a reputação, por exemplo, de humilhar seus subordinados nas reuniões públicas, segundo uma série de testemunhos.
As demandantes pedem a outros funcionários que se unam a sua ação para estabelecer um processo coletivo. Elas pedem uma indenização por danos cujo montante não é especificado e o reembolso de seus gastos com advogados.
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