Governo uruguaio tenta transmitir calma e classifica acordo Argentina-FMI como 'brutal'
Montevidéu, 3 Set 2018 (AFP) - O presidente uruguaio, Tabaré Vázquez, disse nesta segunda-feira que seu país está "muito sólido" diante da crise na Argentina, enquanto a vice-presidente Lucía Topolansky classificou como "brutal" o acordo entre Buenos Aires e o FMI.
Após vários meses sem comunicação direta com a imprensa, o mandatário buscou transmitir "total tranquilidade" aos uruguaios, apontando que "o Uruguai está muito sólido do ponto de vista financeiro e econômico" e garantiu que "vai continuar crescendo".
Vázquez apontou que tampouco considera necessário revisar o orçamento, que enviou para aprovação do Congresso e que prevê um crescimento de 2,5% em 2018 e 3,3% em 2019, cifras que não condizem comas projeções de analistas privados.
O Uruguai luta contra um grande déficit fiscal de 4% do PIB e este combate depende, em larga escala, da arrecadação. Esta, por sua vez, é submetida à atividade econômica: se a projeção de crescimento oficial não for cumprida, o financiamento do Estado poderia ser abalado.
O mandatário deu essas declarações em um contexto em que a vizinha Argentina atravessa uma crise monetária e fiscal crítica, com uma disparada do dólar e uma previsão de mais dificuldades para os setores mais vulneráveis da população.
O governo de Mauricio Macri fez um acordo com o FMI por 50 bilhões de dólares para tentar controlar a corrida cambial e estabilizar sua economia.
Já a vice-presidente uruguaia, Lucia Topolansky, descreveu como "brutal" o "compromisso assinado" pela Argentina "com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que deixa o país endividado em não sei quantos anos" e "muito amarrado".
O Uruguai é altamente dependente do turismo argentino. Com a aproximação do verão, ele decidiu restabelecer um reembolso do IVA de 22% em compras com cartão de crédito por visitantes estrangeiros, nas áreas de restauração, alojamento e aluguer de automóveis.
O Uruguai recebeu 3,9 milhões de visitantes em 2017 - com uma população de 3,5 milhões de habitantes.
Após vários meses sem comunicação direta com a imprensa, o mandatário buscou transmitir "total tranquilidade" aos uruguaios, apontando que "o Uruguai está muito sólido do ponto de vista financeiro e econômico" e garantiu que "vai continuar crescendo".
Vázquez apontou que tampouco considera necessário revisar o orçamento, que enviou para aprovação do Congresso e que prevê um crescimento de 2,5% em 2018 e 3,3% em 2019, cifras que não condizem comas projeções de analistas privados.
O Uruguai luta contra um grande déficit fiscal de 4% do PIB e este combate depende, em larga escala, da arrecadação. Esta, por sua vez, é submetida à atividade econômica: se a projeção de crescimento oficial não for cumprida, o financiamento do Estado poderia ser abalado.
O mandatário deu essas declarações em um contexto em que a vizinha Argentina atravessa uma crise monetária e fiscal crítica, com uma disparada do dólar e uma previsão de mais dificuldades para os setores mais vulneráveis da população.
O governo de Mauricio Macri fez um acordo com o FMI por 50 bilhões de dólares para tentar controlar a corrida cambial e estabilizar sua economia.
Já a vice-presidente uruguaia, Lucia Topolansky, descreveu como "brutal" o "compromisso assinado" pela Argentina "com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que deixa o país endividado em não sei quantos anos" e "muito amarrado".
O Uruguai é altamente dependente do turismo argentino. Com a aproximação do verão, ele decidiu restabelecer um reembolso do IVA de 22% em compras com cartão de crédito por visitantes estrangeiros, nas áreas de restauração, alojamento e aluguer de automóveis.
O Uruguai recebeu 3,9 milhões de visitantes em 2017 - com uma população de 3,5 milhões de habitantes.
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