FMI: negociações sobre empréstimo à Argentina estão 'muito ativas'
Washington, 6 Set 2018 (AFP) - As conversas com autoridades argentinas para fortalecer e acelerar um pacote de empréstimos para a crise da economia do país estão "muito ativas", disse um porta-voz do Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta quinta-feira.
As autoridades estão trabalhando para concluir as negociações "o mais rápido possível", disse a repórteres Gerry Rice, porta-voz da instituição financeira global, sediada em Washington.
Rice se recusou a dar detalhes sobre os termos em discussão, incluindo se a Argentina buscará financiamento adicional, além do empréstimo de US$ 50 bilhões em três anos que foi aprovado em junho.
"Não posso antecipar essas discussões", disse ele, observando que a sustentabilidade da dívida é algo que será revisto.
"O diálogo está muito ativo agora", afirmou.
O ministro das Finanças da Argentina, Nicolas Dujovne, e sua equipe chegaram a Washington no início da semana para negociar termos para permitir um desembolso mais rápido dos fundos do FMI.
O país recebeu US$ 15 bilhões até o momento, mas qualquer mudança exigiu a aprovação do conselho do FMI.
Mas na quarta-feira Dujovne negou que esteja buscando financiamento adicional, dizendo que o montante existente "é o que é necessário".
O presidente Mauricio Macri está sob crescente pressão à medida que o peso despencou - apesar da intervenção do banco central - e a recessão piora.
E ele está enfrentando crescente oposição do público por procurar ajuda do FMI, que tem uma história amarga no país e é culpada pelos problemas econômicos.
No entanto, Rice enfatizou: "A Argentina é muito diferente hoje do que a última vez em que se envolveu com o FMI, e o FMI é uma instituição muito diferente".
As autoridades estão trabalhando para concluir as negociações "o mais rápido possível", disse a repórteres Gerry Rice, porta-voz da instituição financeira global, sediada em Washington.
Rice se recusou a dar detalhes sobre os termos em discussão, incluindo se a Argentina buscará financiamento adicional, além do empréstimo de US$ 50 bilhões em três anos que foi aprovado em junho.
"Não posso antecipar essas discussões", disse ele, observando que a sustentabilidade da dívida é algo que será revisto.
"O diálogo está muito ativo agora", afirmou.
O ministro das Finanças da Argentina, Nicolas Dujovne, e sua equipe chegaram a Washington no início da semana para negociar termos para permitir um desembolso mais rápido dos fundos do FMI.
O país recebeu US$ 15 bilhões até o momento, mas qualquer mudança exigiu a aprovação do conselho do FMI.
Mas na quarta-feira Dujovne negou que esteja buscando financiamento adicional, dizendo que o montante existente "é o que é necessário".
O presidente Mauricio Macri está sob crescente pressão à medida que o peso despencou - apesar da intervenção do banco central - e a recessão piora.
E ele está enfrentando crescente oposição do público por procurar ajuda do FMI, que tem uma história amarga no país e é culpada pelos problemas econômicos.
No entanto, Rice enfatizou: "A Argentina é muito diferente hoje do que a última vez em que se envolveu com o FMI, e o FMI é uma instituição muito diferente".
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