Norsk Hydro chega a acordo no Brasil após acusações de contaminação
Oslo, 6 Set 2018 (AFP) - A Norsk Hydro anunciou, nesta quinta-feira (6), um acordo com as autoridades brasileiras para pôr fim a um conflito ambiental e que pode permitir ao fabricante norueguês de alumínio retomar completamente sua produção no país.
O Brasil acusava o grupo de ter poluído as águas da localidade de Barcarena, no norte, com resíduos de bauxita que teriam saído de sua fábrica brasileira Alunorte após as fortes chuvas registradas em fevereiro.
As autoridades ordenaram à Norsk Hydro, que nega essas acusações, reduzir em 50% sua produção na fábrica, a maior do mundo de produção de alumina.
Extraído da bauxita, o alumina é o principal componente do alumínio.
Segundo dois acordos firmados ontem no Brasil, a Norsk Hydro aceita pagar R$ 160 milhões na forma de multas, investimentos (como melhorias do sistema de tratamento de água) e distribuição de vales-alimentação para as populações locais.
O grupo também se compromete a dedicar outros R$ 150 milhões para medidas socioeconômicas.
Segundo um instituto subordinado ao Ministério da Saúde, o incidente de fevereiro pôs em risco pescadores e outras comunidades que vivem no Amazonas, porque a água potável e para banho tinha elevados níveis de alumínio e metais pesados.
Embora os acordos não especifiquem uma data para retomar completamente a produção da fábrica, a Norsk Hydro disse esperar que seja em breve.
"É um passo para a retomada das atividades normais na Alunorte", disse o responsável pela divisão de bauxita e alumina, John Thuestad, em um comunicado.
A normalização seria uma boa notícia para o grupo, cujos resultados e ações se viram afetados por seus problemas no Brasil.
A queda da produção na Alunorte, que tem uma capacidade anual de 6,3 milhões de toneladas de alumina, também a obriga a diminuir as atividades da mina de bauxita de Paragominas e da fábrica de alumínio Albras.
phy/gab/lch/pc/zm/tt
NORSK HYDRO
O Brasil acusava o grupo de ter poluído as águas da localidade de Barcarena, no norte, com resíduos de bauxita que teriam saído de sua fábrica brasileira Alunorte após as fortes chuvas registradas em fevereiro.
As autoridades ordenaram à Norsk Hydro, que nega essas acusações, reduzir em 50% sua produção na fábrica, a maior do mundo de produção de alumina.
Extraído da bauxita, o alumina é o principal componente do alumínio.
Segundo dois acordos firmados ontem no Brasil, a Norsk Hydro aceita pagar R$ 160 milhões na forma de multas, investimentos (como melhorias do sistema de tratamento de água) e distribuição de vales-alimentação para as populações locais.
O grupo também se compromete a dedicar outros R$ 150 milhões para medidas socioeconômicas.
Segundo um instituto subordinado ao Ministério da Saúde, o incidente de fevereiro pôs em risco pescadores e outras comunidades que vivem no Amazonas, porque a água potável e para banho tinha elevados níveis de alumínio e metais pesados.
Embora os acordos não especifiquem uma data para retomar completamente a produção da fábrica, a Norsk Hydro disse esperar que seja em breve.
"É um passo para a retomada das atividades normais na Alunorte", disse o responsável pela divisão de bauxita e alumina, John Thuestad, em um comunicado.
A normalização seria uma boa notícia para o grupo, cujos resultados e ações se viram afetados por seus problemas no Brasil.
A queda da produção na Alunorte, que tem uma capacidade anual de 6,3 milhões de toneladas de alumina, também a obriga a diminuir as atividades da mina de bauxita de Paragominas e da fábrica de alumínio Albras.
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