Produção industrial brasileira cai pelo segundo mês consecutivo
Rio de Janeiro, 2 Out 2018 (AFP) - A produção industrial do Brasil recuou 0,3% em agosto na comparação com julho, a segunda queda mensal consecutiva, informou o IBGE nesta terça-feira.
A previsão média dos 31 analistas consultados pelo jornal econômico Valor era de um aumento de 0,4%.
Em julho, a queda foi de 0,1%, de acordo com dados revisados do IBGE.
Na comparação com agosto de 2017, o índice registra uma alta de 2%.
O setor sofreu as consequências de uma greve de caminhoneiros no fim de maio, que interrompeu durante 11 dias o abastecimento de produtos, combustível e energia em todo o país. No mês da paralisação, o índice desabou 10,9%, antes de recuperar 12,7% em junho.
Nos primeiros oito meses do ano, a produção industrial aumentou 2,5% na comparação com o mesmo período de 2017. No acumulado de 12 meses a alta é de 3,1%.
No ano passado, a produção industrial cresceu 2,5%, depois de três anos de retrocesso. O PIB do Brasil registrou alta de 1%, após dois anos de recessão.
Este ano, a economia foi afetada pelas tensões comerciais internacionais e pela incerteza sobre as eleições 7 de outubro.
Nas últimas semanas, a Bolsa e o câmbio reagiram favoravelmente à liderança nas pesquisas do candidato de extrema-direita Jair Bolsonaro, que promete ajustes fiscais e privatizações.
As pesquisas apontam um segundo turno entre Bolsonaro e Fernando Haddad (PT).
O retrocesso de 0,3% da produção industrial em agosto foi provocado pelo resultado negativo da produção de bens intermediários (-2,1%) e de semiduráveis (-0,6%). A produção de bens de capital cresceu 5,3%, a de bens duráveis 1,2% e a de bens de consumo 0,2%.
Dos 26 setores avaliados, 14 registraram quedas. A mais expressiva foi a dos produtos derivados de petróleo (-5,7%). Outros resultados negativos foram: produção de bebidas (-10,8%), produtos alimentícios alimentos (-1,3%) e indústrias extrativas (-2,0%).
Entre os setores que registraram expansão estão veículos automotores, reboques e carrocerias (2,4%), produtos farmacêuticos (8,3%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (5,1%).
A previsão média dos 31 analistas consultados pelo jornal econômico Valor era de um aumento de 0,4%.
Em julho, a queda foi de 0,1%, de acordo com dados revisados do IBGE.
Na comparação com agosto de 2017, o índice registra uma alta de 2%.
O setor sofreu as consequências de uma greve de caminhoneiros no fim de maio, que interrompeu durante 11 dias o abastecimento de produtos, combustível e energia em todo o país. No mês da paralisação, o índice desabou 10,9%, antes de recuperar 12,7% em junho.
Nos primeiros oito meses do ano, a produção industrial aumentou 2,5% na comparação com o mesmo período de 2017. No acumulado de 12 meses a alta é de 3,1%.
No ano passado, a produção industrial cresceu 2,5%, depois de três anos de retrocesso. O PIB do Brasil registrou alta de 1%, após dois anos de recessão.
Este ano, a economia foi afetada pelas tensões comerciais internacionais e pela incerteza sobre as eleições 7 de outubro.
Nas últimas semanas, a Bolsa e o câmbio reagiram favoravelmente à liderança nas pesquisas do candidato de extrema-direita Jair Bolsonaro, que promete ajustes fiscais e privatizações.
As pesquisas apontam um segundo turno entre Bolsonaro e Fernando Haddad (PT).
O retrocesso de 0,3% da produção industrial em agosto foi provocado pelo resultado negativo da produção de bens intermediários (-2,1%) e de semiduráveis (-0,6%). A produção de bens de capital cresceu 5,3%, a de bens duráveis 1,2% e a de bens de consumo 0,2%.
Dos 26 setores avaliados, 14 registraram quedas. A mais expressiva foi a dos produtos derivados de petróleo (-5,7%). Outros resultados negativos foram: produção de bebidas (-10,8%), produtos alimentícios alimentos (-1,3%) e indústrias extrativas (-2,0%).
Entre os setores que registraram expansão estão veículos automotores, reboques e carrocerias (2,4%), produtos farmacêuticos (8,3%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (5,1%).
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