Presidente espanhol tem 'enorme preocupação' com eventual vitória de Bolsonaro
Madri, 9 Out 2018 (AFP) - O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, manifestou nesta terça-feira sua "enorme preocupação" com a eventual eleição de Jair Bolsonaro para a presidência do Brasil e um possível abandono do Acordo de Paris sobre o clima.
"É uma enorme preocupação [...] que um país tão importante como é o Brasil possa sair do Acordo de Paris (adotado em 2015) quando temos a informação, por parte de cientistas das Nações Unidas, alertando sobre as consequências imediatas que estamos sofrendo com o aquecimento global", declarou Sánchez em coletiva em Madri ao lado do presidente chileno, Sebastián Piñera.
Sánchez assinalou ainda sua "enorme preocupação" com "uma agenda que não tem nada a ver com os princípios e os valores que [...] compartilhamos com o conjunto das sociedades, que são a igualdade de gênero e os valores que têm a ver com a democracia".
Sebastián Piñera elogiou o programa econômico de Jair Bolsonaro, mas admitiu que o candidato gera "grande incerteza".
"Os sinais que está dando sobre abrir a economia brasileira, reduzir o déficit fiscal, reformar a Previdência e reduzir o tamanho do setor público com privatizações é o que um país como o Brasil, um gigante, precisa", declarou o líder chileno durante um foro econômico organizado pelo jornal El País.
O programa econômico de Bolsonaro "vai na boa direção", mas sua eventual vitória cria também "uma grande incerteza" pois "as pessoas votaram mais contra os demais políticos do que a favor de Bolsonaro".
Piñera destacou que discorda de qualquer "conduta discriminatória que atente contra a diversidade, contra as mulheres, contra os direitos humanos ou signifique conduta racista", em referência à denunciada postura de Bolsonaro, mas recordou que o "Brasil é um grande parceiro e amigo do Chile".
Bolsonaro obteve 46,03% dos votos no primeiro turno das eleições, ficando bem à frente de Fernando Haddad (29,28%). O segundo turno ocorre em 28 de outubro.
du-lbx/mg/lr
"É uma enorme preocupação [...] que um país tão importante como é o Brasil possa sair do Acordo de Paris (adotado em 2015) quando temos a informação, por parte de cientistas das Nações Unidas, alertando sobre as consequências imediatas que estamos sofrendo com o aquecimento global", declarou Sánchez em coletiva em Madri ao lado do presidente chileno, Sebastián Piñera.
Sánchez assinalou ainda sua "enorme preocupação" com "uma agenda que não tem nada a ver com os princípios e os valores que [...] compartilhamos com o conjunto das sociedades, que são a igualdade de gênero e os valores que têm a ver com a democracia".
Sebastián Piñera elogiou o programa econômico de Jair Bolsonaro, mas admitiu que o candidato gera "grande incerteza".
"Os sinais que está dando sobre abrir a economia brasileira, reduzir o déficit fiscal, reformar a Previdência e reduzir o tamanho do setor público com privatizações é o que um país como o Brasil, um gigante, precisa", declarou o líder chileno durante um foro econômico organizado pelo jornal El País.
O programa econômico de Bolsonaro "vai na boa direção", mas sua eventual vitória cria também "uma grande incerteza" pois "as pessoas votaram mais contra os demais políticos do que a favor de Bolsonaro".
Piñera destacou que discorda de qualquer "conduta discriminatória que atente contra a diversidade, contra as mulheres, contra os direitos humanos ou signifique conduta racista", em referência à denunciada postura de Bolsonaro, mas recordou que o "Brasil é um grande parceiro e amigo do Chile".
Bolsonaro obteve 46,03% dos votos no primeiro turno das eleições, ficando bem à frente de Fernando Haddad (29,28%). O segundo turno ocorre em 28 de outubro.
du-lbx/mg/lr
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.