Mulher morre de câncer após receber pulmões de fumante
Paris, 3 Nov 2018 (AFP) - Uma paciente que sofria de fibrose cística desenvolveu câncer na França logo após receber os pulmões de uma mulher fumante, de acordo com um estudo publicado na revista Lung Cancer.
A paciente era acompanhada desde a infância por fibrose cística. Após uma rápida deterioração de suas funções respiratórias, típica da fibrose cística, os médicos decidiram, em novembro de 2015, realizar um transplante pulmonar.
"De acordo com a base de dados dos doadores, os pulmões transplantados foram retirados de uma mulher de 57 anos que fumava um maço de cigarros por dia durante 30 anos", aponta o estudo, conduzido por médicos do Hospital Universitário de Montpellier.
Os exames realizados no momento da morte encefálica da doadora não revelaram anormalidades.
Em junho de 2017, a paciente transplantada, doente, foi internada na unidade de oncologia torácica do hospital universitário de Montpellier. Dois meses depois, ela morreu de câncer de pulmão sem qualquer tentativa de terapia.
Segundo o estudo, os sintomas lembram fortemente os do câncer causado pelo tabagismo.
"O curto espaço de tempo entre o transplante e o aparecimento da primeira anomalia radiológica sugere que a carcinogênese começou durante a vida do doador", acrescentam os autores do trabalho.
Um câncer cujo crescimento teria sido bastante acelerado pelo tratamento imunossupressor que a paciente seguiu para evitar a rejeição de seus novos pulmões.
De acordo com o Dr. Jean-Louis Pujol e colaboradores, "dada a relativamente longa latência do câncer de pulmão, sugerimos que os transplantes de doadores de fumantes sejam considerados com cautela".
A paciente era acompanhada desde a infância por fibrose cística. Após uma rápida deterioração de suas funções respiratórias, típica da fibrose cística, os médicos decidiram, em novembro de 2015, realizar um transplante pulmonar.
"De acordo com a base de dados dos doadores, os pulmões transplantados foram retirados de uma mulher de 57 anos que fumava um maço de cigarros por dia durante 30 anos", aponta o estudo, conduzido por médicos do Hospital Universitário de Montpellier.
Os exames realizados no momento da morte encefálica da doadora não revelaram anormalidades.
Em junho de 2017, a paciente transplantada, doente, foi internada na unidade de oncologia torácica do hospital universitário de Montpellier. Dois meses depois, ela morreu de câncer de pulmão sem qualquer tentativa de terapia.
Segundo o estudo, os sintomas lembram fortemente os do câncer causado pelo tabagismo.
"O curto espaço de tempo entre o transplante e o aparecimento da primeira anomalia radiológica sugere que a carcinogênese começou durante a vida do doador", acrescentam os autores do trabalho.
Um câncer cujo crescimento teria sido bastante acelerado pelo tratamento imunossupressor que a paciente seguiu para evitar a rejeição de seus novos pulmões.
De acordo com o Dr. Jean-Louis Pujol e colaboradores, "dada a relativamente longa latência do câncer de pulmão, sugerimos que os transplantes de doadores de fumantes sejam considerados com cautela".
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