Ucrânia diz que Rússia desbloqueou parcialmente acesso ao Mar de Azov
Kiev, 4 dez 2018 (AFP) - A Rússia desbloqueou parcialmente os portos ucranianos no Mar de Azov, anunciaram nesta terça-feira (4) as autoridades de Kiev, dando a entender que a tensão na região diminuiu.
"Os portos de Berdyansk e Mariupol foram parcialmente desbloqueados. Os barcos entram e saem pelo Estreito de Kerch", que liga o Mar Negro ao de Azov, indicou em um comunicado o ministro de Infraestruturas ucraniano, Volodymyr Omelyan.
"A parte russa os detém e inspeciona (os barcos) como antes, mas a circulação foi parcialmente retomada", acrescentou.
A tensão é alta na região desde que, em 25 de novembro, a Rússia capturou três navios militares ucranianos tentavam entrar no Mar de Azov.
Mas, apesar dessa certa melhora, não houve progresso em relação à situação dos marinheiros presos, cuja libertação exige Kiev.
Acusados pela Rússia de terem entrado ilegalmente nas águas territoriais russas, os marinheiros ucranianos, dos quais pelo menos três ficaram feridos durante o confronto, foram presos na Crimeia e depois transferidos para Moscou.
Acusados de cruzar a fronteira ilegalmente, podem ser condenados a até "seis anos de prisão", declarou nesta terça-feira à AFP Nikolai Polozov, advogado russo de um deles.
Neste contexto, o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, recebeu nesta terça um grupo de familiares destes marinheiros, e prometeu lutar até o fim para libertá-los.
Para a Ucrânia, estes homens são "prisioneiros de guerra" e não podem ser julgados pela justiça russa.
O Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH), ao qual Kiev recorreu, pediu nesta terça-feira que o governo russo "garanta que as pessoas em cativeiro recebam cuidados médicos apropriados (...), incluindo os que teriam ficado feridos durante o incidente naval ".
A relação entre os dois países é crítica desde a anexação pela Rússia da península ucraniana da Crimeia em 2014 e o início, naquele mesmo ano, de um conflito armado no leste da Ucrânia entre forças governamentais e separatistas pró-Rússia, que deixou mais de 10.000 mortos.
Antes do incidente naval, Kiev e os países ocidentais já acusavam a Rússia de deliberadamente "bloquear" a navegação de barcos comerciais pelo Estreito de Kerch, reivindicado por Moscou após a anexação da Crimeia.
"Os portos de Berdyansk e Mariupol foram parcialmente desbloqueados. Os barcos entram e saem pelo Estreito de Kerch", que liga o Mar Negro ao de Azov, indicou em um comunicado o ministro de Infraestruturas ucraniano, Volodymyr Omelyan.
"A parte russa os detém e inspeciona (os barcos) como antes, mas a circulação foi parcialmente retomada", acrescentou.
A tensão é alta na região desde que, em 25 de novembro, a Rússia capturou três navios militares ucranianos tentavam entrar no Mar de Azov.
Mas, apesar dessa certa melhora, não houve progresso em relação à situação dos marinheiros presos, cuja libertação exige Kiev.
Acusados pela Rússia de terem entrado ilegalmente nas águas territoriais russas, os marinheiros ucranianos, dos quais pelo menos três ficaram feridos durante o confronto, foram presos na Crimeia e depois transferidos para Moscou.
Acusados de cruzar a fronteira ilegalmente, podem ser condenados a até "seis anos de prisão", declarou nesta terça-feira à AFP Nikolai Polozov, advogado russo de um deles.
Neste contexto, o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, recebeu nesta terça um grupo de familiares destes marinheiros, e prometeu lutar até o fim para libertá-los.
Para a Ucrânia, estes homens são "prisioneiros de guerra" e não podem ser julgados pela justiça russa.
O Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH), ao qual Kiev recorreu, pediu nesta terça-feira que o governo russo "garanta que as pessoas em cativeiro recebam cuidados médicos apropriados (...), incluindo os que teriam ficado feridos durante o incidente naval ".
A relação entre os dois países é crítica desde a anexação pela Rússia da península ucraniana da Crimeia em 2014 e o início, naquele mesmo ano, de um conflito armado no leste da Ucrânia entre forças governamentais e separatistas pró-Rússia, que deixou mais de 10.000 mortos.
Antes do incidente naval, Kiev e os países ocidentais já acusavam a Rússia de deliberadamente "bloquear" a navegação de barcos comerciais pelo Estreito de Kerch, reivindicado por Moscou após a anexação da Crimeia.
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