BC argentino elimina piso de 60% para taxa básica de juros
Buenos Aires, 5 dez 2018 (AFP) - O Banco Central da Argentina eliminou o piso de 60% para sua principal taxa de juros, o que permitirá reduzi-la levemente, melhorando as expectativas de inflação, informou a entidade nesta quarta-feira (5).
"Como resultado da queda significativa das expectativas de inflação durante dois meses consecutivos, bem como estava contemplado, elimina-se o piso de taxa de juros de 60%", afirmou o BC em comunicado.
A medida "ajudará a reduzir um pouco o custo do crédito, mas temos que ir muito devagar. Não pode reduzir muito porque haverá uma corrida sobre o dólar", explicou à AFP o economista Héctor Rubini.
"O problema é que o crédito está paralisado e se continuar assim por mais seis meses vai quebrar empresas. Mas a redução das taxas de juros não pode ir rápido, porque senão há risco de que os depósitos a prazo fixo passem para a compra a dólares", acrescentou.
A média de expectativas de inflação para os próximos 12 meses, segundo pesquisa do BC, foi de 29% em novembro. A previsão tinha sido de 33,4% em setembro e de 32,9% em outubro.
Para conter a pressão sobre a moeda, que sofreu uma depreciação de 50% ao longo do ano, o Banco Central elevou a taxa básica de juros a 60% ao ano, o que impactou a atividade econômica.
Segundo as previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI), a economia argentina recuará 2,6% em 2018 e 1,6% em 2019.
"Como resultado da queda significativa das expectativas de inflação durante dois meses consecutivos, bem como estava contemplado, elimina-se o piso de taxa de juros de 60%", afirmou o BC em comunicado.
A medida "ajudará a reduzir um pouco o custo do crédito, mas temos que ir muito devagar. Não pode reduzir muito porque haverá uma corrida sobre o dólar", explicou à AFP o economista Héctor Rubini.
"O problema é que o crédito está paralisado e se continuar assim por mais seis meses vai quebrar empresas. Mas a redução das taxas de juros não pode ir rápido, porque senão há risco de que os depósitos a prazo fixo passem para a compra a dólares", acrescentou.
A média de expectativas de inflação para os próximos 12 meses, segundo pesquisa do BC, foi de 29% em novembro. A previsão tinha sido de 33,4% em setembro e de 32,9% em outubro.
Para conter a pressão sobre a moeda, que sofreu uma depreciação de 50% ao longo do ano, o Banco Central elevou a taxa básica de juros a 60% ao ano, o que impactou a atividade econômica.
Segundo as previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI), a economia argentina recuará 2,6% em 2018 e 1,6% em 2019.
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