Brasil investiga Glencore, Vitol e Trafigura por subornos à Petrobras
Brasília, 6 dez 2018 (AFP) - As gigantes de matérias-primas Glencore, Vitol e Trafigura estão entre os grupos investigados por supostos subornos a funcionários da Petrobras, em uma nova fase da operação "Lava Jato" deflagrada nesta quarta-feira.
"Nesta quarta-feira, 5 de dezembro de 2018, foi deflagrada a 57ª fase da operação Lava Jato, batizada de "Sem Limites", que investiga o pagamento de pelo menos US$ 31 milhões em propinas para funcionários da Petrobras, entre 2009 e 2014, por grandes empresas do mercado de petróleo e derivados - conhecidas como tradings", informou o Ministério Público Federal (MPF).
"Estão sendo executados 11 mandados de prisão preventiva, 27 de busca e apreensão e 1 de intimação, expedidos pelo Juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba. Dentre as empresas investigadas com atuação internacional, estão gigantes com faturamento superior ao da Petrobras, como Vitol, Trafigura e Glencore".
"Há suspeitas de que, entre 2011 e 2014, essas três empresas efetuaram pagamentos de propinas para intermediários e funcionários da Petrobras nos montantes, respectivamente, de US$ 5,1, US$ 6,1 e US$ 4,1 milhões, relacionadas a mais de 160 operações de compra e venda de derivados de petróleo e aluguel de tanques para estocagem", revelou o MPF.
As provas apontam que havia um esquema em que as empresas investigadas pagavam propinas a funcionários da Petrobras para obter facilidades, conseguir preços mais vantajosos e realizar contratos com maior frequência. Esses negócios diziam respeito à compra e venda (trading) no mercado internacional de óleos combustíveis, gasóleo de vácuo, bunker (combustível utilizado nos motores de navio) e asfalto.
Segundo a Polícia Federal, até a tarde desta quarta-feira haviam sido detidos seis dos onze procurados, cujas nacionalidades não foram informadas. Outros quatro procurados estão no exterior e o quinto se encontra hospitalizado no Brasil.
"Nesta quarta-feira, 5 de dezembro de 2018, foi deflagrada a 57ª fase da operação Lava Jato, batizada de "Sem Limites", que investiga o pagamento de pelo menos US$ 31 milhões em propinas para funcionários da Petrobras, entre 2009 e 2014, por grandes empresas do mercado de petróleo e derivados - conhecidas como tradings", informou o Ministério Público Federal (MPF).
"Estão sendo executados 11 mandados de prisão preventiva, 27 de busca e apreensão e 1 de intimação, expedidos pelo Juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba. Dentre as empresas investigadas com atuação internacional, estão gigantes com faturamento superior ao da Petrobras, como Vitol, Trafigura e Glencore".
"Há suspeitas de que, entre 2011 e 2014, essas três empresas efetuaram pagamentos de propinas para intermediários e funcionários da Petrobras nos montantes, respectivamente, de US$ 5,1, US$ 6,1 e US$ 4,1 milhões, relacionadas a mais de 160 operações de compra e venda de derivados de petróleo e aluguel de tanques para estocagem", revelou o MPF.
As provas apontam que havia um esquema em que as empresas investigadas pagavam propinas a funcionários da Petrobras para obter facilidades, conseguir preços mais vantajosos e realizar contratos com maior frequência. Esses negócios diziam respeito à compra e venda (trading) no mercado internacional de óleos combustíveis, gasóleo de vácuo, bunker (combustível utilizado nos motores de navio) e asfalto.
Segundo a Polícia Federal, até a tarde desta quarta-feira haviam sido detidos seis dos onze procurados, cujas nacionalidades não foram informadas. Outros quatro procurados estão no exterior e o quinto se encontra hospitalizado no Brasil.
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