Microsoft revela princípios de reconhecimento facial e pede novas leis
Washington, 7 dez 2018 (AFP) - A Microsoft disse nesta quinta-feira que está adotando um conjunto de princípios éticos para a implantação da tecnologia de reconhecimento facial.
A empresa também pediu que seus concorrentes do setor sigam o exemplo e adotem novas leis para evitar um futuro distópico.
O presidente da Microsoft, Brad Smith, fez o anúncio em um discurso na Brookings Institution e em um post no blog, no qual destaca que é urgente começar a colocar limites no reconhecimento facial para evitar um estado de vigilância como o descrito em "1984" por George Orwell.
"Temos que ter certeza de que o ano de 2024 não se parecerá com uma página do romance de 1984", disse Smith.
"Um princípio democrático indispensável sempre foi o de que nenhum governo está acima da lei, e hoje isso requer que nos certifiquemos de que o uso governamental da tecnologia facial continua sujeito ao estado de direito. Uma nova legislação pode nos levar a este caminho".
No começo deste ano, a Microsoft expressou que achava necessário algum tipo de regulação de reconhecimento facial, e nesta quinta-feira Smith destacou os princípios que a companhia considera importantes.
Smith disse que a empresa de tecnologia vai pressionar para que a legislação seja aprovada a partir de 2019, o que exigirá transparência, revisão humana e proteção de privacidade para qualquer exibição de reconhecimento facial.
Ele disse que a Microsoft começará a adotar esses princípios ao mesmo tempo em que vai incentivar outras empresas de tecnologia a fazer o mesmo.
"Este é um problema global e a indústria precisa enfrentar esses problemas de frente", disse ele.
A empresa também pediu que seus concorrentes do setor sigam o exemplo e adotem novas leis para evitar um futuro distópico.
O presidente da Microsoft, Brad Smith, fez o anúncio em um discurso na Brookings Institution e em um post no blog, no qual destaca que é urgente começar a colocar limites no reconhecimento facial para evitar um estado de vigilância como o descrito em "1984" por George Orwell.
"Temos que ter certeza de que o ano de 2024 não se parecerá com uma página do romance de 1984", disse Smith.
"Um princípio democrático indispensável sempre foi o de que nenhum governo está acima da lei, e hoje isso requer que nos certifiquemos de que o uso governamental da tecnologia facial continua sujeito ao estado de direito. Uma nova legislação pode nos levar a este caminho".
No começo deste ano, a Microsoft expressou que achava necessário algum tipo de regulação de reconhecimento facial, e nesta quinta-feira Smith destacou os princípios que a companhia considera importantes.
Smith disse que a empresa de tecnologia vai pressionar para que a legislação seja aprovada a partir de 2019, o que exigirá transparência, revisão humana e proteção de privacidade para qualquer exibição de reconhecimento facial.
Ele disse que a Microsoft começará a adotar esses princípios ao mesmo tempo em que vai incentivar outras empresas de tecnologia a fazer o mesmo.
"Este é um problema global e a indústria precisa enfrentar esses problemas de frente", disse ele.
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