Roberto Azevedo adverte para riscos de guerra comercial
Washington, 6 dez 2018 (AFP) - Todos perderiam com uma guerra comercial, advertiu nesta quarta-feira o diretor da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevedo, em Washington.
Azevedo, que desde 2013 dirige a OMC, admitiu que a organização precisa de reformas, mas rejeitou os que afirmam que o comércio internacional é a principal causa da perda de postos de trabalho, um argumento utilizado pelo presidente americano, Donald Trump.
"O sistema poderia ser melhor", admitiu Azevedo em um discurso no qual elogiou a vontade dos países do G20 para reformá-lo, manifestada na recente Cúpula em Buenos Aires.
"Devemos eliminar a ideia de que o comércio internacional é uma equação onde há um ganhador e um perdedor", disse Azevedo sobre a filosofia da administração Trump.
Desde que assumiu a presidência, em janeiro de 2017, Trump tem promovido ações unilaterais, denunciado tratados comerciais e imposto tarifas para corrigir o déficit comercial dos Estados Unidos, que vê como um sinal de fraqueza.
Na opinião de Azevedo, "todos podem aproveitar" os benefícios do comércio.
O diretor da OMC manifestou sua satisfação com a trégua comercial temporária obtida entre China e Estados Unidos na reunião de Trump com o presidente chinês, Xi Jiping.
Sem um acordo, o crescimento global estará em risco, advertiu Azevedo.
"O resultado de todas as simulações é que o comércio e o crescimento desacelerarão e todos os países, sem exceção, perderão com uma guerra comercial global".
Azevedo reconheceu a ansiedade de uma economia em crise e considerou que a mudança tecnológica é a causa da perda de empregos no planeta, mas reafirmou que, ao contrário, o comércio é "um motor de crescimento, produtividade, inovação e criação de empregos".
O diretor da OMC ficou otimista após a reunião do G20: "Estou convencido de que esta é uma oportunidade, já que há apenas uma a cada geração para reformar o sistema comercial internacional".
Azevedo, que desde 2013 dirige a OMC, admitiu que a organização precisa de reformas, mas rejeitou os que afirmam que o comércio internacional é a principal causa da perda de postos de trabalho, um argumento utilizado pelo presidente americano, Donald Trump.
"O sistema poderia ser melhor", admitiu Azevedo em um discurso no qual elogiou a vontade dos países do G20 para reformá-lo, manifestada na recente Cúpula em Buenos Aires.
"Devemos eliminar a ideia de que o comércio internacional é uma equação onde há um ganhador e um perdedor", disse Azevedo sobre a filosofia da administração Trump.
Desde que assumiu a presidência, em janeiro de 2017, Trump tem promovido ações unilaterais, denunciado tratados comerciais e imposto tarifas para corrigir o déficit comercial dos Estados Unidos, que vê como um sinal de fraqueza.
Na opinião de Azevedo, "todos podem aproveitar" os benefícios do comércio.
O diretor da OMC manifestou sua satisfação com a trégua comercial temporária obtida entre China e Estados Unidos na reunião de Trump com o presidente chinês, Xi Jiping.
Sem um acordo, o crescimento global estará em risco, advertiu Azevedo.
"O resultado de todas as simulações é que o comércio e o crescimento desacelerarão e todos os países, sem exceção, perderão com uma guerra comercial global".
Azevedo reconheceu a ansiedade de uma economia em crise e considerou que a mudança tecnológica é a causa da perda de empregos no planeta, mas reafirmou que, ao contrário, o comércio é "um motor de crescimento, produtividade, inovação e criação de empregos".
O diretor da OMC ficou otimista após a reunião do G20: "Estou convencido de que esta é uma oportunidade, já que há apenas uma a cada geração para reformar o sistema comercial internacional".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.