Ibama nega licença para francesa Total explorar petróleo no Amazonas
Brasília, 7 dez 2018 (AFP) - O Ibama negou nesta sexta-feira (7) à francesa Total a licença ambiental para explorar petróleo na foz do rio Amazonas, alegando "problemas técnicos" no plano apresentado pela companhia.
"A licença ambiental para a Atividade de Perfuração Marítima nos Blocos FZA-M-57, 86, 88, 125 e 127 da Foz do Amazonas foi indeferida nesta sexta-feira (07/12), em razão de um conjunto de problemas técnicos identificados ao longo do processo de licenciamento", anunciou o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis.
O Ibama explicou em nota que sua decisão se baseia nas "profundas incertezas" relacionadas ao Plano de Emergência Individual (PEI) apresentado, "agravadas pela possibilidade de eventual vazamento de óleo afetar os recife biogênicos presentes na região e a biodiversidade marinha de forma mais ampla".
O Ibama afirma, ainda, que deu todas as "oportunidades possíveis" à Total E&P do Brasil para que "complementasse e esclarecesse os problemas técnicos" e que informou à empresa de sua decisão por meio de um ofício nesta sexta-feira.
A companhia francesa se associou em 2013 à britânica BP e à Petrobras para comprar blocos de exploração na desembocadura do Amazonas, e estava à espera de obter a permissão das autoridades para iniciar o trabalho de exploração.
O Ministério Público e organizações de defesa ao meio ambiente haviam solicitado em abril que a licença fosse negada.
TOTAL
"A licença ambiental para a Atividade de Perfuração Marítima nos Blocos FZA-M-57, 86, 88, 125 e 127 da Foz do Amazonas foi indeferida nesta sexta-feira (07/12), em razão de um conjunto de problemas técnicos identificados ao longo do processo de licenciamento", anunciou o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis.
O Ibama explicou em nota que sua decisão se baseia nas "profundas incertezas" relacionadas ao Plano de Emergência Individual (PEI) apresentado, "agravadas pela possibilidade de eventual vazamento de óleo afetar os recife biogênicos presentes na região e a biodiversidade marinha de forma mais ampla".
O Ibama afirma, ainda, que deu todas as "oportunidades possíveis" à Total E&P do Brasil para que "complementasse e esclarecesse os problemas técnicos" e que informou à empresa de sua decisão por meio de um ofício nesta sexta-feira.
A companhia francesa se associou em 2013 à britânica BP e à Petrobras para comprar blocos de exploração na desembocadura do Amazonas, e estava à espera de obter a permissão das autoridades para iniciar o trabalho de exploração.
O Ministério Público e organizações de defesa ao meio ambiente haviam solicitado em abril que a licença fosse negada.
TOTAL
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.