Família de vítima do avião da Malaysia Airlines abatido na Ucrânia processa bancos e empresas
Nova York, 4 Abr 2019 (AFP) - A família de um adolescente americano que morreu no ataque ao voo MH17 sobre a Ucrânia em 2014 abriu processo nesta quinta-feira contra bancos da Rússia e empresas de transferência de dinheiro dos Estados Unidos, por ajudar a financiar separatistas pró-russos acusados de derrubar o avião da Malaysia Airlines.
Numa ação apresentada na corte federal de Manhattan, a família de Quinn Lucas Schansman, único americano a bordo da aeronave que voava de Amsterdã (Holanda) para Kuala Lumpur (Malásia), processa os bancos russos Sberbank & VTB Bank, que possuem escritórios nos Estados Unidos, e as empresas de transferência de dinheiro Western Union e MoneyGram.
As instituições são acusadas de permitir a chegada de fundos aos separatistas da República popular de Donetsk, provenientes principalmente de simpatizantes da diáspora russa residente no Estados Unidos e outros locais do mundo, o que lhes permitiu adquirir armas pesadas e controlar a região leste da Ucrânia, local onde foi lançado o míssil que derrubou o MH17.
A demanda, que pede uma indenização não revelada, se baseia numa lei antiterrorista dos Estados Unidos de 1992, que permite às vítimas americanas de terrorismo de abrir no país processos contra aqueles que oferecem apoio material ao terrorismo.
Um total de 298 pessoas morreram no ataque ao avião, no dia 17 de julho de 2014, entre eles Quinn Lucas Schansman, que tinha 18 anos e viajava para encontrar com a família durante as férias.
cat/lbc/lb/lca
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