Empresas americanas não obedecem proibição de venda de componentes a Huawei
Washington, 26 Jun 2019 (AFP) - Empresas norte-americanas continuam vendendo componentes para a companhia de tecnologia chinesa Huawei, apesar do presidente Donald Trump estabelecido um veto a essas transações por razões de segurança nacional, informou nesta terça-feira o New York Times.
De acordo com o jornal, citando fontes anônimas, fabricantes de chips dos EUA e outras empresas encontraram maneiras de escapar das sanções do governo vendendo mercadoria elaboradas fora dos Estados Unidos.
Segundo o NYT, os produtos fabricados por empresas dos EUA no exterior são considerados isentos desta proibição, o que poderia permitir que a Huawei continue vendendo itens como smartphones com componentes dessas empresas.
O Departamento de Comércio não comentou essa notícia.
No mês passado, Washington colocou a Huawei numa lista de entidades que não podem comprar componentes eletrônicos nos Estados Unidos sem a permissão do governo, apesar da medida estar suspensa por 90 dias.
Os Estados Unidos temem que o governo chinês espione através dos sistemas de telecomunicações da Huawei, mas a empresa chinesa nega qualquer relação com o governo de Pequim.
John Neuffer, da associação americana da indústria de semicondutores, disse na semana passada que seus membros "se comprometem a cumprir de forma rigorosa" as sanções, embora tenha afirmado que estava "claro que alguns itens" poderiam ser vendidos para a Huawei, de acordo com a lei.
A empresa americana Micron anunciou nesta terça-feira que havia retomado a entrega de alguns componentes eletrônicos para a Huawei, por considerar que determinados produtos não estavam afetados pelo veto de Washington.
O fundador e diretor executivo da Huawei, Ren Zhengfei, indicou este mês que as vendas de sua empresa fora da China caíram 40% desde que os Estados Unidos adotaram as sanções.
bur-rl/ch/gma/rsr/lca
MICRON TECHNOLOGY
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