Manifestação de apoio ao governo reúne milhares em Guayaquil
Guayaquil, Equador, 10 Out 2019 (AFP) - Uma grande manifestação em apoio ao governo do presidente do Equador, Lenín Moreno, e em defesa da democracia reuniu milhares de pessoas nesta quarta-feira em Guayaquil, a segunda principal cidade do país.
"A democracia não cairá nas ruas de Guayaquil!", clamou a prefeita da cidade, Cynthia Viteri, diante dos manifestantes reunidos na Avenida 9 de Outubro.
Guayaquil respondeu assim à grande mobilização desta quarta-feira em Quito organizada por lideranças indígenas contra o fim dos subsídios aos combustíveis, como parte das reformas econômicas acertadas com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Moreno instalou seu governo em Guayaquil na segunda-feira, diante do assédio de manifestantes ao palácio presidencial em Quito, onde os protestos já deixaram um morto e centenas de feridos e detidos.
A manifestação em Guayaquil foi convocada em defesa da paz e a maior parte do público chegou vestida de branco.
Apesar de as autoridades e dirigentes evitarem manifestar seu apoio direto a Moreno, a mensagem do protesto foi clara: "As medidas são duras, mas já deveriam ter sido adotadas pelo governo (passado) de Rafael Correa, que não o fez. Agora precisamos deixar que o presidente siga", disse Geovanni Molina, um aposentado de 68 anos.
Moreno acertou em março um crédito de 4,209 bilhões de dólares com o FMI diante o elevado déficit e endividamento público. Em troca, promove uma série de reformas tributárias e trabalhistas e no dia 2 de outubro anunciou o fim dos subsídios aos combustíveis, o que provocou uma alta nos preços de até 123%.
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