Boeing diz que 737 MAX deve voltar a voar
Nova York, 11 Nov 2019 (AFP) - A Boeing disse nesta segunda-feira que espera que o avião 737 MAX, que parou de voar após dois acidentes mataram 346 pessoas, volte a operar em janeiro, adiando seu retorno em um mês.
Em comunicado, o grupo disse que ainda espera receber a certificação da Federal Aviation Administration (FAA) no mês que vem, permitindo retomar as entregas do MAX aos clientes das companhias aéreas antes do final do ano.
"Paralelamente, estamos trabalhando para a validação final dos requisitos de treinamento atualizados, que devem ocorrer antes do MAX retornar ao serviço comercial, que agora esperamos tenha início em janeiro", afirmou a Boeing.
A companhia havia planejado originalmente que o modelo voltasse a voar em dezembro.
Os aviões estão sem voar no mundo todo desde meados de março, após o acidente da Lion Air em outubro de 2018 e o acidente da Ethiopian Airlines em março deste ano.
A proibição de voar arrastou-se muito além das expectativas iniciais, pois a Boeing atualizou os sistemas e enfrentou questionamentos de reguladores e políticos sobre o avião.
A Southwest Airlines e a American Airlines adiaram novamente na sexta-feira para retomar os voos no 737 MAX até o início de março.
A Boeing disse na segunda-feira que completou o primeiro dos cinco marcos importantes que deve cumprir antes de retornar ao serviço: uma avaliação de simulador de vários dias com a FAA para "garantir que o sistema geral de software desempenhe a função pretendida".
O grupo disse que ainda precisa realizar uma sessão de simulador de vários dias em separado com os pilotos das companhias aéreas para "avaliar fatores humanos e carga de trabalho da tripulação sob várias condições de teste", antes que os pilotos da FAA realizem um voo de certificação do software final atualizado.
jum/vog/ec/bbk/ll/cc
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