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Boeing deve ser realista sobre volta do 737 MAX, diz agência de aviação dos EUA

12/12/2019 19h35

Washington, 12 dez 2019 (AFP) - O chefe da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) pedirá ao diretor-executivo da Boeing que seja realista sobre o retorno dos aviões 737 MAX, impedidos de voar após dois acidentes que deixaram 346 mortos, segundo um comunicado do órgão regulador.

Steve Dickson, que chefia a agência de aviação, e Denis Muilenburg, diretor executivo do fabricante de aeronaves, se reunirão nesta quinta em Washington, anunciou a FAA.

Dickson "está preocupado com o fato de a Boeing seguir em busca de um calendário de retorno ao serviço (dos modelos 737 MAX) pouco realista considerando os repetidos atrasos por várias razões", aponta o comunicado.

O chefe do órgão regulador "quer dizer diretamente a Boeing que algumas das posições públicas (da empresa) poderiam dar a impressão de querer obrigar a FAA a atuar mais rapidamente", segundo o informe.

Dickson pretende lembrar Muilenburg de que "a FAA e Boeing devem levar o tempo necessário para fazer as coisas corretamente".

Várias investigações realizadas pelas autoridades de aviação na Indonésia, onde um Boeing 737 MAX da empresa aérea Lion Air caiu no ano passado, assim como ocorreu com uma aeronave da Ethiopian Airlines, indicam um problema no sistema de estabilização MCAS deste modelo.

Desde março passado, o MAX está sem autorização para decolar, algo que Dickson garantiu na véspera que não será permitido até o fim de 2019.

vog/Dt/alb/gv/gma/lca

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