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EUA reduz a proibição de voos para companhias aéreas chinesas

05/06/2020 16h43

Nova York, 5 Jun 2020 (AFP) - Nesta sexta-feira (5), Washington reduziu a proibição de companhias aéreas chinesas de voar em chegadas e saídas aos Estados Unidos a partir de 16 de junho, uma medida tomada depois que Pequim impediu as empresas americanas de retomar seus voos entre os dois países.

O Departamento de Transportes havia indicado a restrição na quarta-feria.

A decisão foi uma retaliação porque Pequim recusou o pedido da Delta Air Lines e da United para retomarem as operações com a China este mês.

Depois de não atender às duas companhias aéreas, Pequim anunciou na quinta-feira que cada empresa americana poderá fazer um voo por semana entre os dois países.

Como resultado dessa decisão, Washington determinou nesta sexta-feira que as empresas chinesas poderão fazer dois voos por semana para os Estados Unidos.

As autoridades americanas alegaram, no entanto, que as restrições impostas por Pequim às companhias aéreas violavam o acordo de transporte aéreo assinado pelos dois países em 1980.

Elas se mostraram dispostas a mudar o tratamento das companhias aéreas chinesas se Pequim fizer o mesmo com as americanas.

"O principal objetivo do Departamento não é perpetuar essa situação, mas melhorá-la para que as transportadoras de ambos os lados possam exercer plenamente seus direitos bilaterais", afirmou o Departamento dos Transportes.

Atualmente, quatro companhias aéreas chinesas voam entre os Estados Unidos e seu país, mas empresa nenhuma americana está operando rota.

No início de janeiro e antes da pandemia, as companhias aéreas chinesas e americanas fizeram cerca de 325 vôos semanais entre os dois países.

As aeronaves de carga não são afetadas pela suspensão de voos.

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