Pedidos industriais de abril na Alemanha têm pior queda desde 1991
Frankfurt am Main, 5 Jun 2020 (AFP) - Os pedidos ao setor industrial alemão despencaram 25,8% em abril em relação ao mês anterior, devido ao coronavírus, a maior queda desde 1991 e pior do que os economistas esperavam - anunciou o escritório de estatísticas (Destatis) nesta sexta-feira (5).
Esse indicador, que antecipa a atividade industrial, não registrava um mês desse tipo "desde que a série histórica começou em 1991", afirmou o Destatis, em um mês em que muitos setores da economia europeia ficaram paralisados por medidas para conter a pandemia do novo coronavírus.
Comparado ao ano anterior, os pedidos caíram 36,6% em abril, relatou o Destatis.
As restrições contra a pandemia de coronavírus "foram aplicadas na maioria dos principais países ao longo do mês", explicou o Ministério da Economia em um comunicado.
A suspensão progressiva do confinamento significa que "provavelmente o ponto mais baixo da recessão industrial já passou", acrescentou a pasta.
Desde maio, as fábricas vêm retomando sua atividade, gradualmente.
O declínio histórico de março a abril foi maior do que os economistas do Factset haviam previsto: uma queda de 20% em um mês.
Segundo o escritório de estatística, em março, a queda de pedidos em relação ao mês anterior foi de 15%. Os pedidos de bens de capital, como máquinas, foram particularmente afetados, com uma queda de 30,6%.
Bens de consumo e semiacabados registraram recuos de 11,4% e 22,7%, respectivamente.
Os pedidos nacionais caíram 22,6%; os da zona do euro, 32,6%; e os do restante do mundo, 26,6%, completou o Destatis.
O faturamento da indústria caiu 11,5% em relação a março, segundo dados corrigidos pelas variações sazonais.
jpl/pc-jvb/mar/tt
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