Pandemia derruba preço das matérias-primas, com exceção de quatro
Paris, 8 Jun 2020 (AFP) - De janeiro a abril de 2020, apenas quatro das matérias-primas listadas nos mercados mundiais aumentaram de preço: ouro, arroz, trigo e paládio, de acordo com o último relatório do Cyclope, divulgado nesta segunda-feira.
No total, o indicador Cyclope Global, realizado pela sociedade de estudos Cyclope, que analisa os preços de materias-primas como cacau, petróleo bruto, algodão, manteiga e cobre, caiu 42% desde o início do ano até o final de abril, um período que coincide com o confinamento imposto em várias partes do mundo pela pandemia da COVID-19. No entanto, se o petróleo for excluído, a queda é de 10%, afirmou.
Nesse período, apenas o preço de produtos alimentícios, como arroz e trigo, subiu, por medo de escassez de alguns importadores como o Egito e a Argélia e de alguns exportadores no Mar Negro e na Ásia. Por outro lado, os preços da carne e laticínios diminuíram.
"A energia, no sentido mais amplo, foi a principal vítima" da crise, segundo o relatório. "A queda no preço do gás natural foi tão espetacular quanto a do petróleo e, após o rastro, o carvão que, apesar da resiliência das importações chinesas, registrou um declínio claro", afirmou o documento.
Embora os preços negativos do petróleo tenham durado apenas "o tempo de uma noite", no final de abril "muitos petróleos brutos valiam menos de US$ 10", diz o texto.
O petróleo arrastou biocombustíveis como etanol e, consequentemente, o milho e o açúcar (que servem para produzi-lo), acrescenta o relatório do Cyclope.
im/or/jvb/erl
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