Biden adverte sobre 'panorama sombrio' para o emprego se economia não receber ajuda
Wilmington, Estados Unidos, 4 dez 2020 (AFP) - O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, indicou nesta sexta-feira que o futuro do emprego poderá ser "sombrio" se a economia não receber ajuda, e pediu ao Congresso a aprovação de um novo pacote de auxílio.
"Se não agirmos agora, o futuro será sombrio. Os americanos precisam de ajuda agora", declarou em Wilmington, Delaware, após a divulgação do relatório mensal sobre o emprego no país.
O relatório mostrou que a taxa de desemprego caiu ligeiramente para 6,7%, mas indicou que a criação de empregos está estagnada devido à persistência de uma crise induzida pela pandemia, que nos Estados Unidos deixou 276.401 mortes, mais do que em qualquer outro país.
"Continuamos no meio da pior crise econômica e de empregos da história moderna", completou o presidente eleito.
Biden também destacou que este relatório é um raio-X do país em meados de novembro, antes que o aumento de casos e mortes pela pandemia da covid-19 atingisse patamares ainda mais preocupantes e batessem recordes desde o surgimento do vírus.
Esta semana, um grupo bipartidário de legisladores democratas e republicanos apresentou uma proposta de um novo pacote de estímulo no valor de 900 bilhões de dólares para apoiar pessoas desempregadas que esgotaram seus benefícios e economias e muitas empresas que estão em perigo de fechar suas portas.
O chefe da bancada republicana no Senado, Mitch McConnell, entrou na negociação e indicou que está disposto a apoiar um plano menor, de cerca de 500 bilhões, após os 2,7 trilhões de dólares aprovados desde o início da pandemia pelo Congresso.
"Estamos em crise e precisamos nos unir como nação. E precisamos que o Congresso aja, e aja agora", concluiu Biden em seu discurso.
hs-an/mr/lb/am
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.