Impulsionada pela Ásia, demanda de carvão segue forte, diz AIE
Paris, 18 dez 2020 (AFP) - A demanda mundial de carvão atingiu seu pico em 2013, mas continuará sendo significativa e, após uma queda histórica em 2020, deve se manter nos próximos anos, impulsionada pela Ásia - informou a Agência Internacional de Energia (AIE), nesta sexta-feira (18).
Segunda fonte de energia primária do mundo, o carvão é usado, principalmente, para produzir eletricidade. Há vários anos, encontra-se em uma curva descendente.
Em 2020, seu consumo caiu 5% sob o efeito da crise sanitária. De acordo com o relatório Coal 2020, esta é a maior queda registrada desde a Segunda Guerra Mundial.
Se a recuperação econômica se confirmar, espera-se uma recuperação de 2,6% em 2021, impulsionada pelo aumento da demanda da produção industrial e de eletricidade, mas também pelo aumento dos preços do gás.
Isso não permitirá voltar, no entanto, ao nível de consumo de 2019.
No futuro próximo, "há poucos sinais de que o consumo mundial de carvão possa diminuir substancialmente nos próximos anos, com a crescente demanda em algumas economias asiáticas que compensam a diminuição em outros lugares", observa a AIE. De acordo com a agência, trata-se de "um importante desafio" na luta contra a mudança climática.
Essa tendência deve se manter até 2025, quando se prevê que a demanda alcance 7,4 bilhões de toneladas. Isso faria de 2013, com seus 8 bilhões de toneladas, o ano de pico da demanda por carvão.
China e Índia respondem por 65% da demanda mundial de carvão. Junto com Japão, Coreia do Sul, Taiwan e o Sudeste Asiático, somam 75%.
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