Ryanair prevê pior perda anual de sua história por pandemia
A companhia aérea Ryanair sofreu uma perda líquida de 306 milhões de euros (US$ 370 milhões) entre outubro e dezembro - o terceiro trimestre de seu ano fiscal - e espera o pior ano de sua história como resultado do colapso do tráfego pela pandemia.
Em um comunicado divulgado hoje, a companhia aérea irlandesa de baixo custo lembrou que obteve um lucro líquido de 88 milhões de euros (US$ 106 milhões) no terceiro trimestre de seu balanço anterior.
Como todo setor, a Ryanair voltou a sofrer restrições de viagens aplicadas para impedir a propagação do vírus e de suas novas variantes.
Seu faturamento trimestral caiu 82%, a 340 milhões de euros (US$ 412 milhões). Transportou apenas 8,1 milhões de passageiros, o que significa uma redução de 78% em relação ao ano anterior.
A companhia aérea estima que os confinamentos e os testes exigidos para voar afundarão o tráfego aéreo até a Páscoa, no início de abril.
Para o ano fiscal de 2020-2021 que termina em março, a empresa mantém uma estimativa de tráfego de entre 26 milhões e 30 milhões de passageiros.
Antes do início da pandemia, o grupo esperava transportar 155 milhões de passageiros este ano.
Por esse motivo, o ano fiscal atual "continuará sendo o mais difícil nos 35 anos de história da Ryanair", segundo o comunicado.
O grupo prevê uma perda anual de entre 850 milhões e 950 milhões de euros (entre US$ 1,03 bilhão e US$ 1,15 bilhão).
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