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Ucrânia rebate Rússia e diz que crise de cereais é provocada por guerra, não sanções

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, participa de uma coletiva de imprensa após conversas com seus colegas da República Tcheca, Eslováquia e Áustria em Kiev, Ucrânia, em 8 de fevereiro de 2022 - VALENTYN OGIRENKO/REUTERS
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, participa de uma coletiva de imprensa após conversas com seus colegas da República Tcheca, Eslováquia e Áustria em Kiev, Ucrânia, em 8 de fevereiro de 2022 Imagem: VALENTYN OGIRENKO/REUTERS

08/06/2022 11h14Atualizada em 08/06/2022 11h14

O aumento do preço dos cereais pela queda das exportações, que pode provocar una crise alimentar mundial, é consequência da "invasão russa" da Ucrânia, e não das sanções contra Moscou, afirmou nesta quarta-feira o chefe da diplomacia ucraniana.

"A verdadeira causa desta crise é a invasão russa, não as sanções", declarou Dmytro Kuleba em uma entrevista coletiva, que celebrou o fato de ter "arruinado" o relato russo de que "a causa seriam as sanções".

Rússia minimiza importância dos grãos ucranianos

A Rússia minimizou o impacto de sua ofensiva na Ucrânia sobre o aumento dos preços dos cereais nesta quarta-feira (8) e pediu para não "exagerar" a importância da produção ucraniana no mundo.

"Não temos que exagerar a importância das reservas de cereais [ucranianos] nos mercados internacionais", declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, à imprensa.

"É uma porcentagem muito pequena para ter um impacto significativo na crise alimentar mundial, que já começou", acrescentou.

Segundo Peskov, a crise se deve "a uma série de eventos e ações mal-intencionadas de governos ao redor do mundo". No entanto, ele não especificou os eventos aos quais se referiu.