Petróleo registra quinta sessão consecutiva em alta
Os preços do petróleo registraram, nesta sexta-feira (9), seu quinto aumento consecutivo, sempre ajudados por uma piora em várias frentes geopolíticas.
O barril de Brent do Mar do Norte para entrega em abril subiu 0,68%, a 82,19 dólares. Enquanto o barril de West Texas Intermediate (WTI) para março ganhou 0,81%, atingindo 76,84 dólares.
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Para Sophie Lund-Yates, da Hargreaves Lansdown, o avanço de mais de 6% dos dois barris de petróleo na semana se deve principalmente a "tensões geopolíticas crescentes".
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ordenou nesta sexta que o exército prepare um "plano de evacuação" dos civis em Rafah, antes de uma possível ofensiva contra esta cidade no sul da Faixa de Gaza.
Os operadores também estão preocupados com uma possível reação do Irã após a execução, na quarta, em Bagdá, de um alto líder do movimento pró-iraniano Brigadas do Hezbollah, Baqir al-Saadi.
Na América Latina, a Venezuela deslocou nesta sexta blindados leves e navios de guerra na zona de fronteira com a Guiana, em um novo episódio da disputa pela região do Essequibo, rica em petróleo.
A situação também se deteriora na Rússia, onde drones ucranianos atingiram, nesta sexta, duas refinarias no sul do país, causando um grande incêndio em um dos locais, segundo a agência Reuters.
Os ataques ucranianos às instalações petrolíferas russas reduziram significativamente nos últimos dias a capacidade de refino da Rússia, um grande exportador de petróleo.
Isso se soma a um ritmo fraco de produção nos Estados Unidos, onde a taxa de utilização das refinarias caiu para 82,4% na semana passada, o menor em 13 meses, consequência de uma frente fria que perturbou a produção no país no começo de janeiro e do início da temporada de manutenção dessas instalações.
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