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Bolo, cerveja e dança para o chefe: os mais 'estranhos' e divertidos pedidos de demissão

03/11/2017 19h02

Alguns funcionários se sentem culpados por fantasiar maneiras "espetaculares" de deixar seus empregos. E há aqueles que, uma vez demitidos, realizam os planos. Nesta quinta-feira, um (agora ex) colaborador do Twitter fez algo que foi noticiado no mundo inteiro: ele excluiu o perfil do presidente americano Donald Trump da rede social.

A empresa afirmou que a conta foi "inadvertidamente desativada por um erro humano". O perfil voltou ao ar 11 minutos depois.

Mas, além deste caso, existem outros famosos - e estranhos - exemplos de pedidos de demissão. No Brasil, por exemplo, o ex-padre Gerônimo Moreira anunciou durante uma missa de domingo que deixaria a Igreja Católica porque seria pai - o caso ocorreu em Gavião (BA), município a 250 km de Salvador, e foi relatado pelo jornal Folha de S.Paulo.

Cerveja e saída de emergência

Em 2010, o comissário de bordo Steven Slater perdeu a paciência com um passageiro e encerrou sua carreira aérea de uma forma "diferente".

Durante um voo entre as cidades americanas de Pittsburgh e Nova York, ele participou de uma discussão entre passageiros sobre o espaço para colocar a bagagem. Slater foi até o sistema de comunicação do avião depois de uma mulher ignorar seus pedidos para permanecer sentada na decolagem que iria começar.

Depois de repreender a passageira publicamente, ele afirmou: "Para todos que demonstraram dignidade e respeito nos últimos 20 anos, meu muito obrigado pela viagem". Depois, ele pegou uma cerveja do carrinho de comida do avião, acionou o escorregador inflável de emergência e saiu.

Ele disse ao jornal New York Times que seu extravagante pedido de demissão era uma fantasia antiga. Porém, ela saiu um pouco cara: Slater foi processado criminalmente, por imprudência, e teve de pagar uma indenização de R$ 33 mil.

Demissão em formato de bolo

Em 2013, Chris Holmes, um ex-funcionário do Aeroporto de Londres, decidiu mudar de carreira . Então ele escreveu a carta de sua demissão na cobertura de um bolo que serviu a seus chefes.

Quatro anos mais tarde, ele segue cozinhando. Agora, no entanto, em seu próprio negócio. Holmes disse à BBC que não tem nenhum arrependimento da sua brincadeira. Ele conta que estava achando seu antigo trabalho no aeroporto "bastante chato" e quis "colocar um pouco de diversão em seu derradeiro dia no emprego".

"Muita gente me perguntou se eu achava que todo mundo deveria largar o emprego para fazer algo que ama. Respondi: se você tem uma plano, por que não?", disse ele.

'Uma dança para meu chefe'

A designer de animação Marina Schifrin e o desenvolvedor de games Jarrad Woods saíram de seus empregos de maneira criativa.

Em 2009, Woods criou uma versão personalizada do famoso jogo Mario Bros. para anunciar sua demissão de uma empresa de desenvolvimento australiana. Ele havia decidido virar freelancer.

Em um post em um blog, ele contou que demorou uma noite produzindo o jogo e o enviou para os colegas de escritório.

Já Schifrin estava trabalhando em Taiwan. Quando decidiu deixar o emprego, ela postou um vídeo em que dançava a música "Gone", do cantor americano Kenye West, pelo escritório vazio.

Na descrição do vídeo "Uma dança interpretativa para meu chefe", publicado no YouTube, estava escrito: "Meu chefe se importa apenas com a audiência dos vídeos. Então, vou fazer um vídeo próprio".

Ele teve quase 20 milhões de visualizações (depois, foi retirado do ar por infringir os direitos autorais da música). A empresa e o gerente fizeram sua própria versão em outro vídeo, para tentar levar o episódio na brincadeira.

Música de comemoração

Em 2011, um funcionário de um hotel no estado americano de Rhode Island chamou seus companheiros de banda para acompanhar seu pedido de demissão.

Joey DeFrancesco publicou o vídeo do pedido, que depois viralizou. A banda ficou escondida e, depois que o funcionário entregou a carta de demissão, começou a tocar uma música de comemoração.

O vídeo teve seis milhões de visualizações.

DeFrancesco afirmou à BBC que decidiu fazer a brincadeira depois de um dia "particularmente horrível no trabalho".

Homem nu

Em 2012, um tipógrafo da revista australiana Beat fez um desenho dele mesmo nu e colocou na capa da última edição em que ele participou, sobre a banda britânica Kaiser Chiefs.

Luke Benge publicou a capa com genitálias sem que seus chefes tivessem olhado a última versão antes da impressão. Eles só ficaram sabendo depois que as 35 mil cópias foram distribuídas em Melbourne.

A revista pediu desculpas aos leitores que se sentiram ofendidos.