Cambridge tem menos candidaturas da UE após referendo do Brexit
(Bloomberg) -- A Universidade de Cambridge, que ostenta mais prêmios Nobel do que qualquer outra instituição, afirmou que as candidaturas de estudantes dos países da União Europeia caíram após a decisão do Reino Unido, em referendo realizado em junho, de deixar o bloco formado por 28 países.
As candidaturas da UE para cursos de bacharelado para admissão em 2017 caíram 14 por cento apesar de o número total de candidaturas ter subido 3 por cento, informou a segunda universidade mais antiga do país, depois de Oxford, em comunicado por escrito publicado na quinta-feira pelo comitê seletivo interpartidário de educação do Parlamento.
"Está claro que a incerteza em torno do status dos estudantes da UE criará turbulência nos números de candidaturas e admissões e a universidade prevê uma queda nos números", informou a universidade de 800 anos. "Já estamos enxergando sinais de redução nos números de candidaturas de bacharelado da UE."
Os comitês do Parlamento do Reino Unido iniciaram uma série de pesquisas sobre os efeitos do Brexit em tudo, do turismo à saúde, da energia à política climática. As universidades estão particularmente preocupadas com a capacidade que podem ter de atrair estudantes e trabalhadores estrangeiros.
Cambridge recomendou que o governo exclua os estudantes das estatísticas de imigração líquida, visão compartilhada pela London School of Economics em apresentação separada. A universidade também exortou o governo a oferecer uma "certeza maior de longo prazo" para o financiamento estudantil da UE. A LSE pediu a continuidade do acesso aos programas de financiamento a pesquisas da UE e garantias para os atuais trabalhadores da UE.
Na segunda-feira, a secretária do Interior, Amber Rudd, rejeitou um pedido do Partido Trabalhista, de oposição, para excluir os estudantes dos números da imigração, dizendo que "[depois de] mais de 12 meses eles representam um imigrante e, portanto, fazem parte dos números".
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