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Guia para esquiar em Davos durante o Fórum Econômico Mundial

David Rocks

13/01/2017 14h24

(Bloomberg) -- Todo mês de janeiro os titãs da indústria viajam ao resort suíço de esqui de Davos para quatro dias de conversas e apertos de mão amistosos no Fórum Econômico Mundial. Alguns deles, na verdade, vão para esquiar.

Se sua agenda estiver suficientemente aberta para permitir algumas horas nas pistas, Benedikt Germanier pode ajudá-lo a encontrar o lugar certo para os seus esquis. O veterano do UBS é CEO da Zai, uma fabricante de esquis apropriada para o grupo de bilionários que frequenta Davos: cada par pode sair de US$ 3.200 até mais de US$ 9.000. Mas o mais importante é que ele é um ex-instrutor de esqui que ensinou em vários resorts da Suíça durante seis anos. Apesar de ter participado de edições passadas do fórum, ele ficará de fora das festividades neste ano. "É muita conversa", disse Germanier. As colinas tendem a ficar bastante vazias durante o fórum, disse ele, e com a nevasca recente -- após a baixa quantidade até esta altura da temporada de esqui --, deve haver neve suficiente para que o esforço valha a pena. (A maioria dos teleféricos da região estão abertos no momento).

Esquiar em Davos

Dependendo da forma de contar, Davos se resume a meia dúzia de áreas espalhadas pelas montanhas dos dois lados da cidade. Em Parsenn, perto dali, Germanier sugere tomar o funicular montanha acima até Weissfluhjoch, depois um bonde para Weissfluhgipfel. A descida em Kueblis tem 2.000 metros de altura ao longo de 12 quilômetros, começando com campos nevados entre formações rochosas, depois com uma travessia de florestas até uma vila com cerca de 800 habitantes. Almoce em um dos restaurantes perto da minúscula estação ferroviária de Kueblis antes de pegar o trem de volta para Davos. Germanier aconselha contratar um guia para a viagem para evitar zonas de avalanches e alerta que a cobertura de neve pode ser irregular no sopé da montanha.

Se você está disposto a gastar mais tempo -- ou alguns dias antes ou depois do fórum --, a região oferece outras possibilidades.

A 60 minutos de distância: uma joia não descoberta

As cidades vizinhas de Flims e Laax, a cerca de uma hora de carro de Davos, pode ser a maior área não descoberta da Suíça. Utilizada em grande parte por esquiadores suíços, ela possui 28 teleféricos e mais de 200 quilômetros de encostas preparadas. Para almoçar, prove a vitela grelhada e a longa lista de vinhos do Startgels, um restaurante ao lado da pista em Flims. Quando o sol for embora, conheça o Schloss Schauenstein, o restaurante com três estrelas Michelin que fica a meia hora ao sul da cidade, administrado pelo chef Andreas Caminada. Germanier recomenda a hospedagem no Flims Waldhaus, um grande hotel de 140 anos que acaba de passar por uma reforma de US$ 40 milhões.

90 minutos ao sul: o clássico revitalizado

A cerca de 90 minutos ao sul de Davos de trem está a lendária St. Moritz, o lugar onde as férias para esquiar foram praticamente inventadas, que recebeu duas vezes a Olimpíada de Inverno (1928 e 1948). Germanier recomenda tomar o bonde até Corvatsch, a 3.300 metros de altura, onde espetaculares vistas em 360 graus dos picos nevados da Cordilheira Bernina e do vale Upper Engadin esperam por você. Desça essas amplas e escarpadas encostas até o Lago Silvaplana e os telhados pontudos de St. Moritz.