Segredos das cenas insanas de carros de Velozes e Furiosos 8
(Bloomberg) -- O filme mais recente da franquia Velozes e Furiosos, de US$ 4 bilhões, chegou neste fim de semana aos cinemas.
O título é Velozes e Furiosos 8 e o filme é a cereja explosiva que completa o sundae de testosterona da série. Quando você chegar à cena da perseguição de carro pelas ruas de Nova York, que envolve uma enorme bola de demolição (e o maior pesadelo de uma fabricante de veículos no que diz respeito à direção autônoma), você achará que tudo parece totalmente normal. Uma perseguição em uma geleira para ultrapassar um submarino nuclear? É só mais uma opção.
O filme também é engraçado. Uma cena com um bebê em um avião garantirá ao bad boy britânico Jason Statham para sempre um lugar em seu coração.
Mas os carros roubam o espetáculo -- como sempre. A quantidade de corridas de carros cai a cada novo filme, mas o calibre das máquinas -- e as cenas acrobáticas e extremas em que se envolvem -- aumentam exponencialmente.
Conversamos com o diretor F. Gary Gray sobre suas cenas favoritas e sobre como elas foram rodadas.
A pura beleza e a surpresa em cada filme são méritos de Dennis McCarthy. Ele é o grande mago que liderou a equipe que concebeu, comprou, construiu e/ou modificou cada carro do filme, desde o impecável Impala de Vin Diesel até o Stingray Corvette vermelho de Michelle Rodriguez. Para não falar no barulhento Lamborghini Murcielago laranja que de alguma forma sobreviveu a uma perseguição em alta velocidade em uma geleira russa.
Eu conversei com McCarthy por telefone na quinta-feira. E assim fiquei sabendo como ele fez aquele que será o filme de carros mais épico do ano -- e talvez da história.
Por exemplo, dirigir um Corvette em duas rodas foi uma ideia de última hora que levou um dia inteiro para gravar.
"Aconteceu no parque em Nova York: nós pensamos que deveríamos fazer com que Letty [personagem de Michelle] ficasse em duas rodas, o que me fez estremecer porque eu sei que isso não é bom para o carro", disse McCarthy. Carros potentes dos anos 1960 não são feitos exatamente para suportar o movimento para a frente em duas rodas. (Por sorte, a equipe havia produzido diversas réplicas do carro original, e elas cumpriram a tarefa. Três modelos principais foram usados na gravação).
"Era um desafio enorme; foi muito duro para o equipamento", disse ele. "Mas no final, nós conseguimos."
Outro detalhe: o Lamborghini de Tyrese Gibson realmente fez a cena no gelo. Mas foram necessárias três versões do carro para isso. E apenas duas delas sobreviveram.
Além disso, ninguém sabe ao certo quantos carros foram envolvidos na filmagem. Mas foram muitos. Por exemplo: foram necessárias 11 cópias do carro que Dom dirigiu na cena de abertura em Cuba para concluir a sequência. E foram usadas sete réplicas do carro que correu contra ele. Eles não ficaram totalmente destruídos, mas também não aguentaram a cena inteira.
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