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Os três vinhos que você sempre deve ter na geladeira

Elin McCoy

14/06/2017 14h32

(Bloomberg) -- A apresentadora de TV americana Julia Child sempre mantinha meia garrafa de champanhe no refrigerador para ter algo para tomar (e para manter o entusiasmo) ao cozinhar. Eu também -- mas expandi o conselho dela. Eu mantenho sempre três garrafas de vinho na geladeira e acho que você deveria fazer o mesmo.

Imagine o seguinte: no momento em que você chegar em casa em uma noite quente de verão, você terá algo refrescante para abrir, mesmo que não tenha tido tempo de ir ao mercado. Quando seus amigos aparecerem em sua casa, você terá uma garrafa para servir sem precisar recorrer a um balde de gelo nem ter de esperar 30 minutos para que o vinho esfrie no congelador. A gratificação imediata é nossa atual forma de vida, e é por isso que a maioria das lojas de vinhos tem uma seleção pronta para levar em um cooler.

Os vinhos de geladeira precisam ser versáteis o bastante para harmonizar com qualquer refeição e ocasião e devem ser deliciosos e frutados, mas não sérios ou complexos demais. Sempre que possível, eu prefiro vinhos brancos com tampa de rosca, assim nem preciso tirar o saca-rolhas da gaveta da cozinha para consumir o que há dentro da garrafa.

Um vinho fresco e aromático

Enquanto escrevo, a temperatura no meu deck é de 34 graus Celsius e um vinho branco leve e refrescante para vencer o calor será meu maior anseio no fim do dia (ou mesmo antes). Mas confie em mim, esse estilo de vinho é atraente em qualquer momento do ano.

Minhas garrafas básicas? Sauvignon blancs estimulantes, especialmente os da Nova Zelândia, porque todos eles têm bastante sabor e aroma em relação ao preço. Na minha geladeira neste momento há um Dog Point Sauvignon Blanc 2016 (US$ 20). Como muitos sauvignon blancs desse país, este tem um brilhante aroma floral e de ervas e notas cítricas e picantes que o tornam fácil de tomar sem comida, mas também harmoniza bem com queijo de cabra, saladas frias, peixe grelhado, curry tailandês e muito mais.

Um vinho espumante fácil de beber

Sempre há motivo para brindar -- um bônus inesperado, a promoção de um amigo, uma nova casa na praia, o começo ou o fim de uma viagem de férias --, razão pela qual uma das minhas três garrafas sempre, sempre é um espumante.

Eu escolho espumantes acessíveis, como o vivaz e refrescante Roederer Estate Brut (US$ 23), feito em meio ao nevoeiro de Anderson Valley, na Califórnia, no posto avançado da produtora de champanhes franceses Louis Roederer. Outro item básico na minha casa é o brut Raventós i Blanc L'Hereu Blanc de Blancs (US$ 20), de 2014, uma cava que nunca canso de tomar. Um bom prosecco ou um crémant de Bourgogne também são boas alternativas.

Um brilhante rosé Provençal frutado

É verão no Hemisfério Norte, por isso é necessário sempre ter um vinho rosé gelado à mão -- para mim e também para meus amigos, que gostam muito, o que não me surpreende. Sejamos francos, tomar um vinho rosé de Provença é uma boa maneira de fantasiar que você está em um iate em Saint-Tropez. A demanda por garrafas desse tipo atingiu níveis de sede insaciáveis, com um aumento de 50 por cento nas importações pelos EUA em 2016 em relação a 2015.

Eu alterno minhas escolhas entre vários produtores. No momento, é o seco e sedoso Caves d'Esclans Whispering Angel (US$ 22), elegante para seu preço. Onipresente nos Hamptons e na Côte d'Azur, esse vinho é sempre delicioso; a mistura de uvas grenache, cinsault e vermentino lhe dá um sabor picante e mineral, com morango e pimenta, do qual você não se cansa. Mas existem dezenas de outros grandes exemplos do mesmo tipo, entre eles os seguintes: Mas de Cadenet (US$ 20), Château Gassier (US$ 19), Domaine de la Mordorée (US$ 20) e Commanderie de Peyrassol (US$ 24).