Apple aperta o cerco à venda paralela de iPhone em Hong Kong
(Bloomberg) -- A Apple está dificultando a vida de quem lucra comprando iPhones em Hong Kong para revendê-los no mercado paralelo na China.
Desde 15 de agosto, nenhum produto comprado da Apple pela internet em Hong Kong poderá ser devolvido ou trocado, a menos que apresente defeito, informou a empresa em seu website. A política anterior da Apple permitia 14 dias para devolução dos produtos na cidade.
A cada ano após o lançamento dos novos iPhones, surgem vendedores nas esquinas de Hong Kong tentando comercializar os novos aparelhos para aqueles que não conseguem garantir o seu. Os impostos e taxas mais baixos da cidade há tempos proporcionam um incentivo para a atividade de comprar aparelhos lá e revender a turistas ou enviá-los a clientes da parte continental do país que não estejam dispostos a esperar.
A expectativa é que a Apple lance novos modelos de iPhone ainda neste ano, inclusive a tão aguardada edição de 10º aniversário do aparelho, que terá visual repaginado, disseram pessoas familiarizadas com o assunto. O aparelho incluiria um novo tipo de tela que usa diodo emissor de luz orgânico, vidro curvo e materiais de aço inoxidável, mas devido a restrições de oferta o aparelho pode ser disponibilizado apenas um ou dois meses depois do tradicional lançamento de outono (Hemisfério Norte).
As vendas da Apple na Grande China, região que inclui Hong Kong, Taiwan e a parte continental do país, caíram 9,5 por cento em relação ao ano anterior, para US$ 8 bilhões, no trimestre mais recente. O maior declínio ocorreu em Hong Kong, informou a empresa.
Quando os clientes compram em volume, ou seja, quatro ou mais itens da mesma categoria, os produtos precisam ser devolvidos até sete dias após o recebimento, e na mesma loja onde foram comprados. Pelas condições anteriores, a empresa cobrava uma comissão de reabastecimento de 25 por cento por unidade.
A Apple preferiu não fazer comentários adicionais à declaração de políticas. A mudança das condições foi divulgada anteriormente pelo jornal South China Morning Post.
Para entrar em contato com o repórter: Gao Yuan em Pequim, ygao199@bloomberg.net.
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