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Wi-fi em voo faz passageiro valer US$ 4 a mais por viagem

Thomas Seal

26/09/2017 12h09

(Bloomberg) -- Cada passageiro valerá US$ 4 a mais por voo para as empresas aéreas quando elas conseguirem oferecer serviços de banda larga ininterruptos, segundo estudo encomendado pela provedora de comunicação por satélite Inmarsat.

A conectividade em voo deverá gerar US$ 30 bilhões para as empresas aéreas em 2035 dentro de um mercado global de US$ 130 bilhões que inclui provedoras de tecnologia e empresas relacionadas, aponta o relatório compilado pela London School of Economics.

A receita virá de quatro fontes principais: taxas de acesso, compras on-line, publicidade e conteúdo premium, como vídeos sob demanda.

'Expectativa' e não 'luxo'

Embora atualmente apenas 53 operadoras em todo o mundo ofereçam internet nos voos, o acesso já se transformou em "expectativa", não em luxo, segundo o CEO da Inmarsat, Rupert Pearce.

O serviço se tornará onipresente nas próximas duas décadas e as aéreas da região Ásia-Pacífico serão as mais beneficiadas, seguidas pelas da Europa e da América do Norte, afirma o estudo publicado na terça-feira.

"Veremos a criação de acordos inovadores, a formação de parcerias e fundamentalmente a mudança de modelos de negócios", afirmou Alexander Grous, integrante da equipe de mídia e comunicação da LSE e autor do relatório, em comunicado, acrescentando que a mudança é algo que as empresas aéreas "precisam planejar para já".

A chegada da banda larga nos voos abrirá um novo fluxo de receita para o setor, independente da passagem e das receitas acessórias, que se soma aos US$ 17 por passageiro por voo que as empresas aéreas já obtêm com a cobrança de itens como bagagem despachada, embarque prioritário, alimentos e bebidas e vendas isentas de impostos.

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