Cinco assuntos quentes para o Brasil hoje
(Bloomberg) -- Dia de expectativas aqui e lá fora. Mercado ainda aguarda a escolha do próximo presidente do Fed, mas mostra certo alívio por lista final entregue a Trump apontar nomes menos hawkish. Investidores de olho ainda em dados nos EUA para ADP e ISM, além do estoque de petróleo. Enquanto isso, Senado decidiu esperar o Supremo, antes de votar caso Aécio, apostando em recuo da Corte na próxima semana. Melhor que o esperado foram a captação do Tesouro e a elevação do rating da Vale. Veja os assuntos de hoje:
Decisão sobre o Fed
Mercado externo monitora com atenção a lista de candidatos ao comando do Fed que conselheiros apresentaram ao presidente Trump, segundo sete pessoas familiarizadas com o assunto disseram à Bloomberg. Duas dessas pessoas disseram que o nome de Yellen ainda é considerado, apesar de poucos (se é que há algum) dos que compõem o círculo de Trump ainda a considerarem como opção. Além de Yellen, Trump está considerando o diretor do National Economic Council, Gary Cohn, o ex-diretor do Fed Kevin Warsh e atual diretor do BC dos EUA, Jerome Powell. Não há nenhum líder no momento, disseram várias pessoas. Trump não tem planos de entrevistar o economista Glenn Hubbard e o chairman da US Bancorp, Richard Davis. Uma quinta pessoa, economista de Stanford John Taylor, o favorito dos conservadores fiscais, também estaria sendo considerado
Dados nos EUA
Dólar cai contra maioria das moedas em meio à expectativa de nomes menos hawkish para o Fed e antes de dados nos EUA, como ADP e ISM serviços. A presidente do Fed, Janet Yellen, fala no Fed de Saint Louis às 16:15. Petróleo também no radar com sinais de aumento de estoques pressionando a commodity, que opera em queda e chegou a ficar abaixo de US$ 50. Números do DOE saem às 11:30. Metais têm desempenho misto em Londres
Mais que o esperado
Captação externa feita pelo Tesouro estendeu o prazo do papel, de 2026 para 2028, e baixou o custo se comparado à emissão anterior, comspread sobre o Treasury de 235 pbs, de acordo com o Tesouro Nacional. Com liquidação marcada para o dia 12, a país capta US$ 1,5 bi e rola outros US$ 1,5 bi. O cupom ficou em 4,625%, com retorno de 4,675%. O mercado reagiu positivamente ao longo da terça-feira -- ajudou a derrubar dólar e a levar bolsa a novo recorde. Além do voto de confiança, o Global 2028 cria benchmark para o setor privado, diz Carlos Kawall, economista-chefe do banco Safra e ex-secretário do Tesouro
Vale elevada
Fitch eleva rating da Vale para BBB+ e perspectiva passa de negativa para estável. Elevação do rating é resultado da aplicação do novo critério da agência atualizado em 2017, que indica que mineradora não fica limitada pelo rating soberano do país, de BB+, já que as operações da cia. no Canadá geram Ebitda suficiente pra cobrir despesas de juros em moeda forte, segundo relatório da Fitch. Perspectiva estável também reflete aumento de volumes com menor custo de minério de ferro, somado a maior capex, diz a Fitch
Senado prefere aguardar
O Senado adiou para o próximo dia 17 a votação sobre o caso Aécio Neves, diz a agência Senado. Com isso, os parlamentares aguardam o Supremo decidir -- ao analisar uma ADI na próxima semana -- se o Congresso pode ou não apreciar medidas cautelares tomadas pela Justiça contra parlamentares. Temer monitora o caso, já que votos do PSDB são importantes contra a denúncia na Câmara. O Senado também aprovou barreira em 2018 e o fim de coligação para 2020. Ex-BC Armínio Fraga, por sua vez, diz em entrevista ao Globo que Brasil vive um espetáculo de horror com total desgovernança, violência, populismo, desordem e corrupção
--Com a colaboração de Josue Leonel e Davison Santana
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