Filmes Marvel, 'Star Wars' e Pixar ilimitados por US$ 7 ao mês?
(Bloomberg) -- O CEO da Walt Disney, Bob Iger, deu aos investidores na quinta-feira uma boa ideia a respeito de como funcionará o novo serviço de streaming de vídeo da empresa.
Iger disse que o novo serviço de assinatura será lançado no segundo semestre de 2019 a um preço "significativamente inferior" ao da Netflix, que custa cerca de US$ 11 por mês. Apresentará filmes da Disney, da Pixar, da Marvel e de "Star Wars" vários meses após as estreias nos cinemas.
O estúdio da Disney produzirá quatro ou cinco filmes por ano exclusivamente para o novo serviço. Haverá também uma série de programas de TV originais. Alguns programas já em produção são baseados em "Monstros S.A.", da Pixar, em "High School Musical", do Disney Channel, e nos super-heróis da Marvel. Os clientes também terão acesso a milhares de horas de programação da biblioteca de filmes e TV da Disney. A empresa também planeja um serviço de streaming com a marca ESPN em 2018.
Tudo isso não sairá barato. Em conferência com investidores, a diretora financeira Christine McCarthy disse que os investimentos na BamTech, a plataforma de streaming de vídeo da empresa, reduzirão o lucro operacional em US$ 130 milhões no ano fiscal de 2018. A Disney também prevê que os prejuízos pelo investimento no serviço de streaming Hulu aumentarão em mais de US$ 100 milhões.
O novo serviço da Disney, que ainda não tem nome, não terá publicidades tradicionais, mas pode incluir patrocinadores como o Disney Channel. Os pais também poderão bloquear conteúdos que possam ser inadequados para crianças pequenas. Não haverá filmes com classificação restrita, disse Iger.
Quanto à fixação dos preços, os expectadores da Disney podem ter uma ideia com o serviço de streaming DisneyLife, lançado no Reino Unido dois anos atrás. Oferecido inicialmente a 10 libras (US$ 13,14) por mês, agora custa a metade.
"Nosso objetivo é atrair o máximo de assinantes possível desde o princípio", disse Iger.
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