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Chefe do Santander desce por corda até o palco em festa de fim de ano

Especialista dá dicas sobre o que vestir ou não no trabalho

UOL Notícias

Felipe Marques

04/12/2017 18h45

(Bloomberg) -- Na festa de fim de ano do Banco Santander Brasil, o presidente Sergio Rial resolveu chegar de uma maneira um tanto peculiar.

Diante de uma multidão de 40 mil funcionários do banco vestida de vermelho e reunida em um estádio de futebol em São Paulo, o executivo foi baixado por uma corda de uma altura de dar vertigem e depois foi saudado por gêiseres de fumaça branca explodindo do palco, de acordo com vídeos e fotos publicados nas mídias sociais.

A performance aérea não foi a primeira em que Rial demonstrou um talento para o espetáculo. No encontro de 2016, realizado em um teatro em São Paulo, ele conversou no palco com uma imagem holográfica sua vinda do futuro, que lhe deu alguns conselhos sobre como alcançar os objetivos do banco.

A diferença desse ano é que após o país passar por uma recessão profunda de dois anos, o Santander Brasil tem muito mais para comemorar. A unidade brasileira foi responsável por cerca de um quarto dos ganhos da matriz espanhola até agora neste ano e aumentou o retorno sobre o patrimônio líquido para mais de 17% no terceiro trimestre, de cerca de 13% no ano anterior.

Seu portfólio de crédito cresceu 6% nos últimos 12 meses, mesmo quando o crédito total na maior economia da América Latina diminuiu 1,4%, mostram os dados do Banco Central.

Sergio Rial - Eduardo Knapp/Folhapress - Eduardo Knapp/Folhapress
O presidente do Santander Brasil, Sergio Rial
Imagem: Eduardo Knapp/Folhapress

O local que o Santander Brasil escolheu para as festividades deste ano reflete o melhor desempenho: o Allianz Parque, que recebeu shows dos músicos Paul McCartney e do cantor pop Ed Sheeran neste ano. O trânsito em torno do evento, que também contou com as cantoras Ivete Sangalo e Fafá de Belém, teve de ser redirecionado.

Se o Santander Brasil conseguiu aumentar o lucro, mesmo durante uma recessão que limou mais de 7% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil, suas ações ainda estão atrás dos pares. As units (cesta de ações) do banco subiram apenas 3% este ano. As ações de seus maiores rivais, Itaú e Bradesco, se valorizaram em torno de 25% no mesmo período.