Tribunal da UE respalda Apple em disputa com Xiaomi
(Bloomberg) -- A Apple repeliu a tentativa da fabricante de smartphones chinesa Xiaomi de conseguir marca registrada na União Europeia para o nome "Mi Pad" após decisão dos juízes de que poderia ser facilmente confundida com o iPad, da gigante da tecnologia dos EUA.
O Tribunal Geral da UE em Luxemburgo decidiu nesta terça-feira que o Mi Pad "não pode ser registrado como marca comercial na UE" devido ao alto grau de similaridade com os nomes dos produtos da fabricante do iPhone e do iPad.
"A presença da letra adicional 'm' no início do nome Mi Pad não é suficiente para compensar o alto grau de similaridade visual e fonética", decidiu a segunda mais alta corte da UE. O risco é que "o público-alvo acredite que os produtos e serviços em questão" pertencem à mesma empresa.
A Xiaomi, que tem sede em Pequim e já foi a startup de tecnologia mais valiosa do mundo, discute com bancos de investimento uma possível oferta pública inicial e busca uma avaliação de pelo menos US$ 50 bilhões, disseram pessoas a par do assunto nesta semana.
A Xiaomi, chefiada por Lei Jun, ganhou impulso nos últimos meses após tropeços diante de concorrentes locais como Huawei Technologies e Oppo. A empresa tem investido agressivamente em lojas de varejo e na Índia, onde está prestes a superar a Samsung.
A Xiaomi preferiu não comentar imediatamente a decisão do tribunal da UE.
Em 2014, a Xiaomi apresentou o pedido pelos direitos de registro da marca Mi Pad na UE para "dispositivos eletrônicos e serviços de telecomunicações". A derrota para a Apple é a segunda seguida, mas a empresa chinesa pode apelar da decisão desta terça-feira uma última vez no supremo tribunal da UE.
--Com a colaboração de Gao Yuan
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