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BMW fica em primeiro lugar e Subaru em último em pesquisa do CDP

Ania Nussbaum e Jessica Shankleman

18/01/2018 15h54

(Bloomberg) -- As fabricantes de automóveis vêm injetando bilhões de dólares nos preparativos para os veículos elétricos e os controles de emissão mais rigorosos, entre outras mudanças do setor, e um grupo de defesa ambiental tem distribuído relatórios de progresso.

O Carbon Disclosure Project classificou as respostas de 16 fabricantes a três questões principais:

- Avanço para cumprir os padrões de emissões;
- Estratégias sobre o uso da tecnologia autônoma e das energias renováveis;
- Incentivos de gestão para reduzir as emissões de carbono.

Os resultados colocam as companhias alemãs BMW e Daimler na pole position e a japonesa Subaru em último lugar.

As fabricantes de automóveis estão enfrentando custos crescentes para cumprir regras de emissão mais rigorosas. O CDP estima que esses custos triplicarão até 2025, para mais de US$ 2.200, para limitar as emissões de dióxido de carbono em cada veículo. Na Europa, onde as novas regras de emissões entrarão em vigor em 2021, metade das empresas consultadas pelo grupo pode enfrentar multas. A Fiat Chrysler Automobiles corre o maior risco e pode ter que pagar uma multa de 938 milhões de euros (US$ 1,1 bilhão), afirmou o CDP.

A General Motors se destaca como uma das mais ambiciosas quando se trata de estabelecer metas para automação, transporte compartilhado e eletrificação, seguida pela Volkswagen e pela BMW, de acordo com o estudo. No entanto, os gastos das empresas com pesquisa e desenvolvimento, que representam 4,6 por cento das vendas, em média -- uma proporção relativamente alta em comparação com a maioria dos outros setores -- ficam atrás dos investimentos feitos pelas empresas de tecnologia que estão entrando neste mercado, como Google, Apple, Baidu e Uber, segundo o grupo.

A Kia Motors, a Great Wall Motor e a proprietária da Volvo, a Geely Automobiles Holding, não responderam à pesquisa do CDP.