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Robôs mais inteligentes reduzem número de humanos na Nomura

Takahiko Hyuga

29/03/2018 14h06

(Bloomberg) -- O impulso da Nomura Holdings rumo à automação está prejudicando as perspectivas de carreira dos formados que querem trabalhar no setor de títulos do Japão.

A maior corretora do país planeja contratar 530 alunos saídos da universidade em 2019, menor número em cinco anos, em um momento em que busca usar a robótica e a inteligência artificial para reduzir os custos, segundo Kenji Yamashita, porta-voz em Tóquio. Pelo menos 600 se juntarão à Nomura em abril e muitos deles trabalharão em agências de varejo.

A Nomura pretende economizar cerca de 60 bilhões de ienes (US$ 560 milhões) nos próximos cinco anos usando tecnologia digital e de nuvem e reavaliando espaços de escritório, disse o CEO Koji Nagai a investidores em novembro. Nesta semana, a empresa de títulos afirmou que melhorou seu produto de assessoria-robô para investidores individuais e anunciou uma parceria com a operadora de chat para dispositivos móveis Line para a oferta de serviços de corretagem pela internet.

Além disso, a Nomura não aumentará os salários-base dos graduados no próximo ano fiscal pela primeira vez em cinco anos, noticiou a Bloomberg em fevereiro. A medida contrasta com a postura de rivais como SMBC Nikko Securities, Mitsubishi UFJ Morgan Stanley Securities e Mizuho Securities, que anunciaram aumentos salariais.