EUA 'agem como valentão' com restrições à tecnologia, diz China
(Bloomberg) -- A China acusou os EUA de agirem de forma autoritária na arena comercial, afirmando que o país defende princípios de justiça que não respeita.
Em uma nova escalada da discussão comercial, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying, respondeu nesta sexta-feira a relatos de que o Departamento do Tesouro dos EUA estuda usar uma lei emergencial para limitar os investimentos chineses em tecnologias sensíveis.
"Os EUA estão pensando e agindo como um valentão -- só eles podem ter alta tecnologia, os outros não. Em relação às restrições à alta tecnologia, eles estão citando motivo de segurança nacional, mas a motivação é o protecionismo. Os EUA realmente são tão frágeis assim?", disse Hua na entrevista diária do ministério.
O governo dos EUA avalia o possível uso de uma lei conhecida como Lei de Poderes para Emergência Econômica Internacional, disse Heath Tarbert, secretário assistente do escritório de assuntos internacionais do Tesouro americano. Segundo a lei de 1977, o presidente dos EUA, Donald Trump, poderia declarar emergência nacional em resposta a uma "ameaça incomum e extraordinária", o que permitiria que ele bloqueasse transações e apreendesse ativos.
Hua disse que os EUA estão sendo incoerentes. Por um lado, o governo Trump pede que a China abra seus mercados e por outro cria obstáculos para a China. Ela disse que as ações dos EUA vão contra os princípios de igualdade, justiça e reciprocidade defendidos pelo país.
Trump estimula seu governo a reprimir práticas comerciais da China que ele considera injustas. Ele ameaçou aplicar tarifas a até US$ 150 bilhões em importações chinesas em resposta ao roubo de propriedade intelectual e à transferência forçada de tecnologia. Pequim retaliou propondo tarifas a US$ 50 bilhões em produtos americanos e prometendo novas ações se necessário.
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