Cinco assuntos quentes para o Brasil hoje
(Bloomberg) -- Boeing e Embraer chegam a acordo para a criação de uma joint venture avaliada em US$ 4,75 bi para cuidar de aviação comercial. Negócio se dá em dia positivo para empresas brasileiras, após vitórias na Câmara e no TCU. Ata do Fomc e guerra comercial estão no foco do investidor, após feriado nos EUA, além das disputas por alianças para as eleições à presidência no Brasil. Veja os destaques de hoje:
Embraer e Boeing
A Embraer e a Boeing celebraram um memorando de entendimento para a formação de uma joint venture avaliada em US$ 4,75 bi para aviação comercial. O acordo é de caráter preliminar e estabelece premissas básicas para potencial combinação de certos negócios, segundo comunicado divulgado nessa manhã. A Embraer deterá 20% e Boeing 80% da JV. O acordo prevê ainda a criação de uma segunda JV para promoção e desenvolvimento de novos mercados e aplicações para produtos e serviços de defesa.
Vitórias políticas e jurídicas
Câmara rejeita destaques e PL da cessão onerosa vai ao Senado. Se o projeto passar sem alterações, segue direto para sanção presidencial. Petrobras disparou 5,4% na véspera na bolsa, na 9ª alta seguida, com revisão de regra do TCU, tirando obstáculo para realizar leilão de excedente da cessão onerosa, informada pelo Estado. Câmara aprovou ainda texto-base que viabiliza a privatização de distribuidoras de energia, votação de destaques fica para próxima semana. Por fim, o TCU deverá aprovar venda de ações golden share, diz o Valor.
Ata do Fomc e guerra comercial
Bolsas europeias e S&P futuro sobem, após queda das asiáticas, enquanto o mercado aguarda ata do Fomc e se prepara para a implementação das tarifas dos EUA à China nesta sexta-feira. Os chineses dizem que não serão os primeiros a agir na guerra comercial. Montadoras se recuperam no Stoxx 600 com esperanças de um acordo entre EUA e Europa. Fed divulga ata às 15:00. Antes, indicadores de emprego precedem o payroll, que será divulgado na sexta-feira, além do PMI e ISM de serviços. Moedas têm desempenho misto contra dólar; rendimentos dos treasuries e maioria dos títulos europeus sobem.
Alianças quase fechadas
Partidos mostram algum avanço nas discussões para as alianças eleitorais. A cúpula do PR diz que é real a chance de uma aliança com Jair Bolsonaro, fiada na indicação de Magno Malta à vice do deputado, diz o Painel da Folha. O presidenciável, por sua vez, exige que antes de fechar com ele o PR se afaste do PT nas disputas locais, segundo o jornal. Já o PDT definiu o papel que cada partido terá caso se consolide uma aliança em torno de Ciro Gomes, diz Coluna do Estadão. O PSB vai influenciar no campo mais ideológico; DEM, PP e Solidariedade ajudarão a fortalecer o governo com o empresariado e a manter um bloco com poder na Câmara, segundo o jornal.
Otimismo e pessimismo
O ex-ministro Delfim Netto está pessimista com o Brasil. Segundo ele, o problema fiscal é pior do que parece, deve ser carregado por um longo período e pode levar a uma escalada da dívida pública. "A solução para isso vai exigir sacrifícios de todos" e um presidente com "musculatura", algo que ele não vê em nenhum dos atuais pré-candidatos. Por outro lado, o fundo Verde reduziu posição comprada em dólar de 10% para 5%, já que preços atuais já não justificam a alocação anterior, diz em relatório para clientes. Posição comprada em bolsa brasileira foi ligeiramente aumentada devido a preços atrativos em setores ligados à economia doméstica.
--Com a colaboração de Josue Leonel e Davison Santana.
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