Goldman contrata Schimchak do Santander para renda fixa no país

(Bloomberg) -- Goldman Sachs contratou Joel Schimchak do Santander Brasil para comandar sua equipe de renda fixa no Brasil, naquela que é pelo menos a nona contratação de alto nível do banco para a América Latina desde o início de 2017, para reforçar sua operação na maior economia da região.

Schimchak começou em junho e ficará em São Paulo, de acordo com sua página no LinkedIn. Ele vai liderar os mercados de dívida, de acordo com uma pessoa familiarizada com a contratação que pediu para não ser identificada comentando o tema. O Goldman Sachs se recusou a comentar.

A unidade de banco de investimento do Brasil, administrada por Antonio Pereira, vem se expandindo desde o ano passado à medida que a economia brasileira se recupera de sua pior recessão já registrada. Ricardo Bellissi, ex-chefe de fusões e aquisições do Santander Brasil, ingressou no Goldman Sachs no início deste ano como chefe de serviços de banco de investimento. E João Lobo, ex-diretor de banco de investimentos do Citigroup, se juntará ainda este ano, disseram pessoas familiarizadas com o assunto este mês.

Em maio, o Goldman Sachs contratou Max Ritter, do Morgan Stanley, para chefiar a assessoria de fusões na América Latina, um novo cargo na empresa. No ano passado, o banco contratou Fabio Federici, do BTG Pactual, como vice-presidente de mercado de capitais.

Nova presidenteMaria Silvia Bastos Marques foi nomeada presidente do Goldman no Brasil em fevereiro, e é a primeira mulher a liderar uma das operações locais da Goldman Sachs na América Latina.

Aqui estão outras contratações recentes do Goldman Sachs para suas operações na América Latina:

• Marcelo Naigeborin, ex-diretor do Morgan Stanley, como parte do grupo de situações especiais do Goldman em abril de 2017
• Rodolfo Perez, outro ex-funcionário do Morgan Stanley, como co-diretor da divisão de banco de investimento no México em novembro
• Facundo Vazquez, que anteriormente estava no UBS Group AG, como co-diretor de mercado de ações na América Latina em janeiro