Nova Zelândia concede subsídio de US$ 330.000 a catapulta humana
(Bloomberg) -- Em Queenstown, na Nova Zelândia, as apostas no mercado de experiências com adrenalina acabam de aumentar. Agora há uma "catapulta" que lança os participantes a quase 150 metros pelo ar a uma velocidade de até 100 quilômetros por hora.
O equipamento claramente não foi feito para quem tem coração fraco ou medo de altura.
Em um bungee jump é sua a decisão de quando e como pular da plataforma elevada e deixar o grosso cordão elástico te puxar de volta -- o que exige que você deixe o nervosismo para trás. Mas, uma vez amarrado no Nevis Catapult "você está de certo modo entregue", diz Henry van Asch, cofundador da A.J. Hackett Bungy New Zealand, a empresa responsável por esta nova e emocionante aventura, que lançou o primeiro bungee jump comercial há 30 anos.
A ideia da catapulta está na cabeça de Van Asch há mais tempo. Antes de se tornarem a perdição de pais nervosos em todo o mundo, ele e Hackett faziam bungee jumping pela França. "Em determinado momento eu estiquei a corda elástica entre duas grandes pontes e fiz algo similar", diz Van Asch a respeito da inspiração para o mecanismo de hoje.
"Nós começamos a projetá-lo para valer há três anos", diz Van Asch. "Primeiro, foi necessário cerca de um ano para trabalhar no que queríamos que as pessoas experimentassem em termos de processos emocionais, físicos e intelectuais. Depois, dois anos atrás, entramos de fato no projeto técnico e mecânico."
Após um ano testando as máquinas, primeiro em uma instalação credenciada na cidade de Christchurch, na Nova Zelândia, depois no local real do vale, Van Asch e sua equipe revelaram o Nevis Catapult ao público na quarta-feira, com líderes de turismo locais, juntamente com amigos e familiares, que foram os primeiros a colocar o cinto. A tecnologia foi parcialmente financiada por um subsídio de 500.000 dólares neozelandeses (US$ 330.300) do governo.
"Pessoas que não sabiam nada a respeito vieram e testaram e todas saíram com um grande sorriso no rosto e os olhos arregalados", disse.
Como funciona
Batizado em homenagem ao rio no qual o novo equipamento flutua, o Nevis Catapult não se limita apenas a arremessar e agarrar. Depois de equipados com um arnês, os caçadores de emoções são presos a um sistema de cabo de tração computadorizado amarrado com uma corda elástica. Antes da expulsão, os passageiros são lançados da plataforma em posição horizontal.
Quando parece que o tempo parou, a outra extremidade da corda "dispara por meio dos cabos que a pessoa tem à frente e a tensão é aumentada", diz Van Asch.
A expectativa aumenta enquanto os computadores decidem a quantidade correta de pressão baseada no peso. Quando alcançada, um ímã é solto e por sua vez libera o cordão e o passageiro, puxando ambos por quase 150 metros no ar sobre o vale. (Então não, não é uma catapulta no sentido tradicional das armas medievais).
A A.J. Hackett -- o lema da empresa é "viva mais, tema menos" -- opera três bungee jumping na região, incluindo o mais alto do país, e também o Nevis Swing, outro equipamento de aventura que agora divide a plataforma de lançamento com o Nevis Catapult. Durante o pico de participação, nos meses de verão, Van Asch estima que mais de 100 pessoas serão catapultadas para o ar a cada dia de operação. Os participantes devem ter pelo menos 13 anos e pesar entre 45 quilos e 127 quilos. A experiência custa 255 dólares neozelandeses.
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