Liminar deve atrasar, mas não impedir fusão da Embraer e Boeing
(Bloomberg) -- Liminar contra fusão da Embraer e Boeing afetará o cronograma da aprovação final do negócios, mas não deve alterar as expectativas de um resultado positivo, dizem analistas. Eles ressaltam que o novo governo brasileiro mostrou sinais favoráveis à transação.
Embraer disse em comunicado que "tomará todas as medidas judiciais cabíveis" para reverter a liminar da Justiça Federal de São Paulo que suspendeu a fusão com a Boeing. Para o Itaú BBA, os efeitos da liminar devem ser temporários.
As ações da Embraer abriram em queda nesta sexta-feira (7), mas reverteram e chegaram a subir 1,6%.
Safra, Lucas Marquiori
- A liminar adiciona mais ruído e volatilidade ao acordo.
- Como o governo eleito já declarou seu compromisso com a aprovação da transação, o Safra vê o acordo ainda acontecendo, embora com um atraso no cronograma, no primeiro semestre de 2019.
Itaú BBA, Ciro Matuo, Thais Piovesan
- Embora isso possa levar a um atraso adicional na programação original do acordo, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, já expressou sua opinião favorável sobre a fusão da Embraer e a Boeing.
- A decisão permite que ambas as empresas continuem negociando o acordo, apoiando a visão do Itaú BBA de que a liminar pode ser temporária.
Eleven, Gabriela Moro
- A decisão não é definitiva e provavelmente será revertida; há espaço para mais discussões.
- As empresas já estavam estudando os detalhes operacionais do negócio; a reação inicial negativa das ações foi natural.
Bloomberg Intelligence, George Ferguson
- Essa decisão pode atrasar o acordo, mas não vejo que o novo presidente seja contra.
- Eu realmente esperaria que o novo presidente quisesse analisar o acordo e, portanto, não ficaria surpreso em ver um atraso até que ele assuma o cargo e tenha a chance de analisá-lo.
Coinvalores
- A decisão é uma medida contra o momento do acordo, não a transação em si, portanto o impacto nas ações da Embraer deve ser limitado.
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