Mercado para fornecedores de carros autônomos somaria US$ 111 bi
(Bloomberg) -- A transformação do setor automotivo, do tipo que acontece uma vez a cada século, está criando um mercado de mobilidade sem precedentes que pode valer mais de US$ 100 bilhões em pouco mais de uma década.
Em um momento em que os automóveis estão adotando cada vez mais recursos de direção autônoma, o mercado para fornecedores de primeiro nível a sistemas avançados de assistência ao motorista e veículos autônomos deverá aumentar para cerca de US$ 111 bilhões em 2030, segundo o Citigroup, contra apenas US$ 5 bilhões a US$ 6 bilhões atualmente.
A adoção de veículos totalmente autônomos que exigem pouca intervenção humana acelerará depois de 2021, impulsionando o crescimento no mercado, e a introdução dos chamados serviços de táxi-robô promoverão a construção de redes urbanas de carona compartilhada em um a três anos, escreveram analistas do Citi no relatório intitulado Car of the Future v4.0.
"O ponto de inflexão de tudo isso será a chegada de veículos totalmente autônomos (AVs) nos próximos anos", escreveram os analistas. "A entrada de AVs começará a transformar o 'carro', hoje um produto de consumo, em rede -- uma rede à qual se pode ter acesso sob demanda ou como assinante, muitas vezes de forma mais barata e conveniente do que alguns dos meios de transporte pessoal da atualidade."
As maiores empresas automotivas do mundo estão correndo para empregar táxis-robôs em zonas urbanas. A unidade de direção autônoma Cruise, da General Motors, já informou que planeja dar início a um serviço de táxis-robôs neste ano, enquanto outras fabricantes de veículos, como a Ford Motor e a Hyundai Motor, deverão criar serviços de direção autônoma mais adiante.
O mercado de táxis-robôs em áreas urbanas densamente povoadas dos EUA pode ultrapassar US$ 350 bilhões, disseram os analistas, sem fornecer prazo.
O Citi pontuou que os veículos elétricos serão parte importante dessa transformação no transporte. Um veículo elétrico vendido sem recursos de direção autônoma não será competitivo e vice-versa, segundo o relatório.
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