Chinesa HNA vende prédio próximo da Trump Tower em Manhattan
(Bloomberg) -- A HNA Group vendeu um edifício em Manhattan para reduzir seu endividamento e aliviar preocupações do governo americano com o fato de um conglomerado chinês ter uma propriedade perto da Trump Tower.
A HNA comunicou que a venda foi concluída, sem dar mais detalhes. O website Bisnow, focado em notícias do setor imobiliário, havia publicado que o investidor e construtor Jacob Chetrit e seus filhos compraram a torre em uma transação de US$ 422 milhões que resultou em prejuízo para a HNA. O grupo chinês havia adquirido o edifício com outros sócios por US$ 463 milhões antes de Donald Trump ser eleito presidente e vinha tentando vender o imóvel pelo menos desde o início de 2018.
A operação entra na lista de mais de US$ 20 bilhões em desinvestimentos acertados pelo conglomerado desde o ano passado para reduzir dívidas, incluindo a venda de ativos imobiliários em São Francisco e Minneapolis. O edifício em Manhattan se destaca devido a questões de segurança nacional.
A transação ocorre em um período de grande tensão entre EUA e China. Há relatos de que, no ano passado, o governo chinês decidiu ajudar a HNA a resolver desafios crônicos de liquidez. Em 2017, a HNA foi a entidade estrangeira que mais comprou prédios de escritórios nos EUA.
A venda a um comprador americano deve satisfazer o Comitê de Investimento Estrangeiro nos EUA. O prédio abriga uma das duas delegacias policiais em um raio de 1,6 quilômetro da Trump Tower, onde o presidente fica quando está em Nova York.
Sediada em Hainan, a HNA era dona de 90 por cento da torre. MHP Real Estate Services e Atco Properties & Management tinham o restante.
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