Nissan revela novo elétrico Leaf adiado por prisão de Ghosn
(Bloomberg) -- A Nissan Motor revelou uma nova versão de seu carro elétrico Leaf após adiar o lançamento devido à repentina prisão do ex-presidente do conselho Carlos Ghosn.
O novo modelo, lançado na terça-feira em Las Vegas, reduz a diferença em termo de autonomia de direção em relação ao Tesla Model 3 e ao Chevrolet Bolt da General Motors.
A fabricante de veículos japonesa cancelou eventos importantes após o escândalo envolvendo Ghosn, arquiteto da visão da Nissan para os carros elétricos e do pacto com a Renault e a Mitsubishi Motors, a maior aliança automotiva do mundo. Ghosn foi preso em 19 de novembro no Japão por supostos crimes financeiros. Ele é mantido em uma prisão de Tóquio enquanto promotores montam o processo.
O foco crescente do setor automotivo na automação e nos veículos de nova energia e o impulso agressivo, em ambas as áreas, da Tesla e de uma série de startups de países como China e Alemanha ampliaram os desafios da Nissan.
O Leaf e+ tem uma bateria com maior densidade de energia que aumenta sua autonomia em cerca de 40 por cento, para 363 quilômetros. O total é comparável à faixa de 354 a 500 quilômetros do Tesla Model 3, que custa a partir de US$ 44.000, e com a autonomia de 383 quilômetros do Chevrolet Bolt, que custa US$ 36.620. Apesar de o Leaf ser vendido a partir de US$ 30.000 nos EUA, a Nissan só divulgará o preço do e+ mais perto do início das vendas, nesta primavera (Hemisfério Norte).
A Nissan vendeu mais de 380.000 veículos Leaf em todo o mundo desde que o modelo começou a ser comercializado, em 2010, sendo mais de 128.000 unidades nos EUA. O novo Leaf será disponibilizado nas concessionárias do Japão a partir deste mês, posteriormente nos EUA e, em meados de 2019, na Europa, informou a Nissan em comunicado.
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